Supremo Tribunal Federal inicia depoimentos do grupo central na trama golpista; siga os acontecimentos
O ministro Alexandre de Moraes conduzirá o depoimento dos réus em uma sala preparada na Primeira Turma do STF; o Superior Tribunal de Justiça indeferiu o pedido de Braga Netto e manteve a transmissão ao vivo.

O Supremo Tribunal Federal (STF) realiza uma série de questionamentos acerca da suposta tentativa de golpe de Estado no Brasil. Entre os principais envolvidos a serem ouvidos estão o ex-presidente Jair Bolsonaro, além de políticos e militares como Mauro Cid, Alexandre Ramagem, Almir Garnier, Anderson Torres, General Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira e Walter Braga Neto. Os acusados serão interrogados pelo ministro Alexandre de Moraes em uma sala adaptada na primeira turma do STF, com segurança reforçada. A ordem dos depoimentos inicia-se com Mauro Cid, delator do caso, seguido pelos demais em ordem alfabética, com Bolsonaro sendo o sexto a depor.
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A acusação e a Polícia Federal consideram que Bolsonaro desempenhou um papel fundamental na tentativa de obstruir a posse de Lula, o que torna essas audiências cruciais para que o STF julgue a responsabilidade e a autoria dos crimes. Durante os interrogatórios, os indiciados podem se abster de responder para evitar a autoincriminação. Após esta etapa, o processo seguirá para discussões entre a acusação e a defesa antes da votação dos ministros. Espera-se que o processo seja finalizado ainda em 2024, com consequências significativas para o cenário político brasileiro.
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, manteve a transmissão dos interrogatórios dos réus da trama golpista pela TV Justiça. A decisão rejeita um pedido da defesa do ex-ministro Walter Braga Netto, que argumentava sobre a falta de razoabilidade na realização de atos de autodefesa “sob a mira de câmeras” e sob escrutínio público em tempo real. Moraes justificou a negativa ao afirmar que os advogados não demonstraram um “efetivo prejuízo” na divulgação dos depoimentos. Todos os réus participarão presencialmente, exceto Braga Netto, que está preso no Rio de Janeiro e será interrogado por videoconferência.
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Fonte por: Jovem Pan
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