A cerimônia de sepultamento de Marcelle Júlia Araújo da Silva, de 18 anos, está programada para as 15h30 desta segunda-feira (16), no Cemitério de Irajá, na zona norte do Rio de Janeiro. A jovem foi localizada morta no último sábado (14), em uma residência na Comunidade Beira Rio, na Pavuna.
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O principal suspeito é o chinês Zhaohu Qiu, de 35 anos, também apelidado de “Xau”, que se encontra foragido. Ele está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) pelo crime de feminicídio.
Investigadores encontraram o corpo de Marcelle enrolado em uma lona azul, em um imóvel pertencente ao suspeito, que estava vago devido a reformas. O cadáver apresentava marcas de mutilação provocadas por cães da raça Pit Bull, que se encontravam no local. Ela estava desaparecida desde a madrugada da última quinta-feira (12).
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Imagens policiais revelam a jovem chegando de bicicleta à residência do suspeito e, posteriormente, ele saindo do local com um carrinho coberto por uma lona azul, idêntica àquela que foi encontrada envolvendo o corpo. A detenção temporária de Zhaohu Qiu foi determinada no sábado (14) pelo Plantão Judiciário da Comarca da Capital.
Adriana Araújo era a filha do meio de três irmãos. Em entrevista à CNN, a mãe da jovem, emocionada, disse que ela era amada por todos. “Ela sabia falar com as pessoas, era meiga, doce”, declarou.
Segundo relatos de familiares, Xau era conhecido há aproximadamente cinco anos e visitava a residência com frequência. Marcelle, inclusive, o auxiliava ocasionalmente no carrinho de yakisoba, onde ele é proprietário, na praça Jardim América. Os parentes relatam que nunca suspeitaram de alguma atitude suspeita por sua parte.
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A perda gerou profundo sofrimento para familiares, amigos e residentes da região. Nas redes sociais, inúmeras homenagens foram dedicadas à jovem, juntamente com a hashtag #JustiçaPorMarcelle, exigindo esclarecimentos das autoridades.
O Disque Denúncia publicou um cartaz com a foto do suspeito e solicita que informações sobre o paradeiro de Zhaohu Qiu sejam encaminhadas de forma anônima pelos números (21) 2253-1177 ou 0300-253-1177.
Fonte por: CNN Brasil