Suspeito é indiciado por morte em ataque à representação israelense nos Estados Unidos
Indivíduo foi apreendido no local; as autoridades consideram que ele agiu isoladamente e que não existem outras ameaças.

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos acusou Elias Rodriguez, de 31 anos, de homicídio doloso no caso do assassinato a tiros de dois funcionários da embaixada de Israel em Washington, D.C., na quinta-feira (22).
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Rodriguez comparecerá em primeira instância em um tribunal federal em Washington, D.C., hoje à tarde. Ele foi detido no local do crime, no centro da cidade.
Duas embaixadoras do Israel foram tirodadas e fatalmente feridas em frente ao Museu Judaico da Capital, em Washington, D.C., local onde o Comitê Judaico Americano estava promovendo um evento.
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O embaixador de Israel nos EUA afirmou que as vítimas, Yaron Lischinsky e Sarah Milgrim, eram um “jovem casal noivos”.
O único suspeito foi identificado como Elias Rodriguez, de 31 anos, de Chicago, que gritou “Palestina livre, livre” enquanto estava sob custódia, de acordo com a polícia.
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Ele relatou à CNN que agiu em razão do conflito em Gaza, afirmam fontes. Os investigadores esperam que Rodriguez enfrente um crime de ódio e outras acusações federais, e ele deve comparecer ao tribunal pela primeira vez nesta quinta-feira.
O presidente Donald Trump, que conversou com o primeiro-ministro israelense sobre o ataque, declarou nas redes sociais que o antissemitismo, o ódio e o radicalismo “não têm lugar nos EUA”.
Políticos americanos, autoridades israelenses e líderes mundiais manifestaram sua condenação em relação ao assassinato, ao mesmo tempo em que amigos e familiares recordam o impacto gerado pelas vítimas.
Fonte: CNN Brasil