Tag casamentos homoafetivos - ZéNewsAi Notícias do Brasil e do Mundo 24h Fri, 16 May 2025 14:55:25 +0000 pt-BR hourly 1 https://zenewsai.com.br/wp-content/uploads/2023/12/cropped-icon-512x512-1-32x32.png Tag casamentos homoafetivos - ZéNewsAi 32 32 Casamentos entre mulheres e mulheres registram aumento de 5,9% em 2023, segundo dados do IBGE https://zenewsai.com.br/casamentos-entre-mulheres-e-mulheres-registram-aumento-de-59-em-2023-segundo-dados-do-ibge/ Fri, 16 May 2025 14:55:10 +0000 https://zenewsai.com.br/casamentos-entre-mulheres-e-mulheres-registram-aumento-de-59-em-2023-segundo-dados-do-ibge/ Houve uma retração de 4,9% entre os homens.

O post Casamentos entre mulheres e mulheres registram aumento de 5,9% em 2023, segundo dados do IBGE apareceu primeiro em ZéNewsAi.

]]>

Em 2023, foram registrados 7 mil casamentos civis entre mulheres no Brasil, um aumento de 5,9% em comparação com 2022. Este número constitui o maior já documentado na série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) referente a uniões homoafetivas, iniciadas em 2013. O registro anterior correspondia a 6,6 mil celebrações. Os dados fazem parte do levantamento Estatísticas de Registro Civil, divulgado no Rio de Janeiro em 16 de junho.

Em 2023, o Brasil alcançou o recorde de uniões entre mulheres, com 11,2 mil casamentos, representando um aumento de 1,6% em comparação com 2022.

Contudo, ao analisar apenas os dados de união entre homens, identifica-se uma retração. Foram 4.175, o que representa uma diminuição de 4,9% em relação a 2022.

O IBGE não considera casos de união estável e obteve os números por meio de informações coletadas em quase 20 mil cartórios e varas judiciais distribuídos pelo país.

Desde 2013, o número de casamentos entre pessoas do mesmo sexo aumentou em cerca de três vezes.

Anualmente, o número de casamentos entre mulheres é superior ao de casamentos entre homens. Em 2023, elas constituíram 62,7% dos casamentos homoafetivos totais.

Em 2013, ano de lançamento da série do IBGE, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou a Resolução 175, de 14 de maio, que proíbe cartórios de se recusarem a registrar união estável entre pessoas do mesmo sexo como casamento.

A determinação do CNJ seguiu uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), de 2011, que equiparou as uniões homoafetivas às heteroafetivas. Anteriormente, os cartórios necessitavam de autorização judicial para realizar casamentos entre pessoas do mesmo sexo.

Redução de casamentos

O levantamento do IBGE também aponta para 929,6 mil casamentos intersexuais em 2023. Incluindo os homoafetivos, o Brasil atingiu a marca de 940,8 mil casamentos, representando uma redução de 3% em relação a 2022.

Essa situação acarreta o retorno do país à tendência de declínio no número de casamentos. Em 2015, o volume foi de 1,137 milhão, valor que diminuiu até 1,025 milhão em 2019. Em 2020, ano afetado pela pandemia de Covid-19, que impôs o distanciamento social, contabilizaram-se 757 mil. O número retomou a alta em 2021 e 2022, para, novamente, cair em 2022.

Esses dados indicaram que a taxa de casamento – número de casamentos em relação à população de 15 anos ou mais – atingiu 5,6 em 2023. Em 1980, o índice era superior a o dobro, 12,2. Em 2020, ano da eclosão da pandemia, o valor foi 4,5.

A gerente da Pesquisa de Registro Civil, Klivia Brayner de Oliveira, afirma que a diminuição no número de casamentos pode estar relacionada a transformações na sociedade.

Não é mais uma exigência das famílias, da sociedade, que a pessoa seja casada no civil. A pessoa tem mais liberdade para decidir se quer casar, se quer uma união estável – seja em cartório, seja de forma informal. Muitas vezes, o casamento é acompanhado de despesas, então as pessoas, às vezes, não querem assumir essas despesas, completa Klivia.

Em 2017, o Supremo Tribunal Federal estabeleceu que a união estável e o casamento possuem o mesmo valor jurídico no direito sucessório, concedendo ao companheiro os mesmos direitos a heranças que o cônjuge. Uma distinção é que a união estável não modifica o estado civil, a pessoa permanece solteira, divorciada ou viúva, por exemplo.

Idade

Em 2023, a idade média das mulheres casadas solteiras com homens era de 29,2 anos, enquanto para os homens essa idade foi de 31,5 anos.

A análise dos casais homoafetivos revelou uma idade média de 34,7 anos para os homens e 32,7 para as mulheres.

O IBGE constatou que os brasileiros estão se casando em idades mais avançadas. Ao examinar os casamentos entre pessoas de sexos diferentes, verificou-se que:

Observa-se, por parte dos pesquisadores, uma redução na participação de indivíduos solteiros em casamentos heterossexuais.

Divórcios

A Pesquisa Estatísticas do Registro Civil aponta que, em 2023, o Brasil contabilizou 440,8 mil divórcios, com 81% deles judiciais (360,8 mil) e 18,2% extrajudiciais (79,6 mil). O total de dissoluções aumentou 4,9% em relação a 2022, quando foram registrados 420 mil divórcios.

A taxa geral de divórcios — número de divórcios para cada mil pessoas de 20 anos ou mais — apresenta tendência de crescimento.

A pesquisadora Klivia de Oliveira argumenta que alterações na legislação brasileira contribuem para o aumento do número de divórcios.

Desde 2010, tornou-se possível divorciar-se sem a necessidade de um período de separação prolongado, eliminando a exigência de anos de afastamento antes de solicitar o divórcio. A legislação acompanhou a evolução dos valores da sociedade.

As pessoas também estão, talvez, menos presas a questões sociais. Hoje você aceita normalmente. Uma pessoa quer se divorciar, se divorcia, conclui a pesquisadora.

Os homens se separavam em idades mais avançadas do que as mulheres. Em média, eles ocorriam em 44,3 anos, enquanto elas ocorriam em 41,4 anos.

Estudos indicam que os casamentos no Brasil estão com menor duração. Em 2010, a média entre a data do casamento e do divórcio era de 15,9 anos. Em 2023, esse tempo diminuiu para 13,8 anos.

Os filhos?

Ao analisar o tipo de configuração familiar decorrente de divórcios, o IBGE identificou as seguintes percentagens:

A partir de 2014, estudos identificaram uma tendência evidente de crescimento nos casos de divórcio com guarda compartilhada, o que resulta na redução de situações em que a guarda é restrita à mãe.

Em 2014, observa-se o aumento de casos envolvendo guarda compartilhada, devido à Lei 13.058, que foi promulgada em dezembro daquele ano e estabelece a prioridade desse regime de convivência quando não há consenso entre os pais sobre a responsabilidade parental.

Fonte: Carta Capital

O post Casamentos entre mulheres e mulheres registram aumento de 5,9% em 2023, segundo dados do IBGE apareceu primeiro em ZéNewsAi.

]]>
Casamentos entre pessoas do mesmo sexo atingem maior número de celebrações no país, aponta o IBGE https://zenewsai.com.br/casamentos-entre-pessoas-do-mesmo-sexo-atingem-maior-numero-de-celebracoes-no-pais-aponta-o-ibge/ Fri, 16 May 2025 13:11:12 +0000 https://zenewsai.com.br/casamentos-entre-pessoas-do-mesmo-sexo-atingem-maior-numero-de-celebracoes-no-pais-aponta-o-ibge/ Casamentos entre mulheres representaram a maioria, atingindo 62,7% dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo.

O post Casamentos entre pessoas do mesmo sexo atingem maior número de celebrações no país, aponta o IBGE apareceu primeiro em ZéNewsAi.

]]>

Em 2023, o Brasil contabilizou 11.198 casamentos civis entre pessoas do mesmo sexo, o maior volume já registrado na série histórica, iniciada em 2013. Os dados foram apresentados nesta sexta-feira (16.mai.2025) no levantamento Estatísticas do Registro Civil 2023, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A íntegra do estudo está disponível (PDF – 2 MB).

O progresso se consolidou apesar da redução no volume de casamentos no país, que diminuíram 3%. Em 2023, foram formalizadas 940.8 mil união civil no Brasil.

A partir de 2016, observa-se uma tendência de diminuição nas formalidades de casamento, intensificada pela pandemia de Covid-19 a partir de 2020.

A grande parte dos casamentos homoafetivos ocorreu entre mulheres, que corresponderam a 62,7% das uniões entre pessoas do mesmo sexo.

O aumento de uniões está em 5,9% entre mulheres e a queda em 4,9% entre homens foram registrados no período de 2022 a 2023.

O incremento em celebrações homoafetivas ocorreu nas Regiões Nordeste, Sul e Sudeste, com avanços de 5,6%, 5,3% e 3,9%, respectivamente. Em contraste, observou-se declínio nas Regiões Norte (-1,7%) e Centro-Oeste (-21,4%).

A partir da Resolução nº 175 do CNJ, que entrou em vigor em maio de 2013, os cartórios estão obrigados a realizar casamentos entre pessoas do mesmo sexo.

A partir daí, a série histórica demonstra um crescimento quase contínuo — com exceções de oscilações pontuais, como durante o pico da pandemia.

Entre os casais homoafetivos, a idade média no casamento foi de 34,7 anos para os homens e 32,7 anos para as mulheres, um valor superior ao registrado entre casais heterossexuais (31,5 e 29,2 anos, respectivamente).

Em 2023, o número de divórcios no país cresceu 4,9%, totalizando 440,8 mil dissolvimentos. Isso corresponde a aproximadamente 47 divórcios para cada 100 casamentos entre pessoas de diferentes gêneros.

A Região Centro-Oeste apresenta a maior taxa de divórcio, com 3,6 separações por mil habitantes com 20 anos ou mais, seguida pelo Sudeste (3,4). As menores taxas foram observadas no Norte (1,8) e no Nordeste (2,3).

O intervalo médio de tempo entre o casamento e o divórcio diminuiu de 16 anos (em 2010) para 13,8 anos em 2023.

Fonte: Poder 360

O post Casamentos entre pessoas do mesmo sexo atingem maior número de celebrações no país, aponta o IBGE apareceu primeiro em ZéNewsAi.

]]>