Tailândia avança com planos de punir o cultivo e o uso de maconha, colocando em risco o mercado

A câmara comercial previu que o setor alcançaria US$ 1,2 bilhão até 2025.

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(Imagem de reprodução da internet).

O governo da Tailândia está promovendo um processo para despenalizar a cannabis. A iniciativa afeta um mercado avaliado em mais de US$ 1 bilhão, conforme dados da agência de notícias Reuters.

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O Ministério da Saúde emitiu na terça-feira (24.jun.2025) uma ordem que proíbe a venda da substância para uso recreativo. A decisão impacta a atividade comercial que se desenvolveu após a remoção da cannabis da lista de narcóticos em 2022.

A nova regulamentação estabelece que a compra no varejo somente será autorizada com a apresentação de receita médica.

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A decisão foi tomada após o Partido Bhumjaithai, que apoia a legalização, deixar a coalizão governamental na semana anterior. A saída do partido ocorreu em meio a desavenças sobre a gestão de um conflito de fronteira com o Camboja, liderada pela primeira-ministra Paetongtarn Shinawatra.

A Tailândia legalizou o uso recreativo da cannabis em 2022, sem estabelecer uma regulamentação abrangente. Diversos estabelecimentos especializados surgiram no país, notadamente em regiões turísticas.

A Câmara de Comércio previu que o setor poderia alcançar US$ 1,2 bilhão até 2025.

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Jirayu Houngsub, porta-voz do governo, declarou que o acesso irrestrito elevou o consumo entre crianças e adolescentes. Ele ressaltou que a política deve retornar ao uso restrito para fins medicinais.

A entrada em vigor das regras ocorre após a publicação oficial na Gazette Real. O ministro da Saúde, Somsak Thepsuthin, declarou que “a cannabis será classificada como narcótico no futuro”.

O governo não especificou como realizará a transição para os estabelecimentos em funcionamento nem sinalizou possíveis compensações aos investidores.

De acordo com a Reuters, as lojas de cannabis na área de Khao San Road, em Bangkok, mantiveram-se abertas nesta quarta-feira (25.jun.2025) e continuavam recebendo, sobretudo, turistas, mesmo após o anúncio.

Fonte por: Poder 360

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