Tailândia nega mediação externa em disputa com Camboja

Bangkok mantém a insistência em uma solução bilateral, ao mesmo tempo em que confrontos na fronteira persistem pela segunda consecutiva.

25/07/2025 14h33

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(Imagem de reprodução da internet).

A Tailândia recusou, na sexta-feira (25.jul.2025), a mediação de terceiros para solucionar o conflito militar com o Camboja, preferindo prosseguir com as negociações bilaterais. Os confrontos na fronteira contestada entre os dois países entraram no segundo dia consecutivo, acompanhados de troca de artilharia de grande calibre.

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O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores tailandês, Nikorndej Balankura, afirmou à Reuters que não vê necessidade de intervenção externa neste momento. “Não acredito que precisamos de mediação de um terceiro país agora”, declarou.

O subministro tailandês, Russ Jalichandra, indicou que seu país não exclui apoio externo no futuro, embora considere que os canais bilaterais ainda são viáveis.

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O conflito iniciou na quinta-feira (24.jul), em uma área cuja soberania é contestada há mais de um século. As partes envolvidas se responsabilizam pelos combates, que se tornaram os mais violentos entre os vizinhos em mais de uma década.

A Malásia, a China e os Estados Unidos se ofereceram para mediar o diálogo. O premiê malaio e atual presidente da Asean, Anwar Ibrahim, declarou ter dialogado com líderes de ambos os países e sugerido um cessar-fogo. Contudo, de acordo com o primeiro-ministro cambojano, Hun Manet, o Camboja teria inicialmente concordado com o acordo, mas posteriormente desistiu.

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Na quinta-feira (25/07), o primeiro-ministro cambojano, Hun Manet, solicitou à ONU (Organização das Nações Unidas) que intervisse, alegando que a Tailândia cometeu uma “agressão militar não provocada e premeditada”. A entidade programou uma reunião para esta sexta-feira (26/07) em ambiente reservado para analisar o aumento da tensão.

Os conflitos afetam diretamente as comunidades que residem nas regiões de fronteira, causando deslocamentos forçados e relatos de pessoas feridas.

Fonte por: Poder 360

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