Taiwan aprimora legislação para impedir a transferência de tecnologias avançadas da TSMC para outros países
A lei taiwanesa determinará que as instalações da TSMC localizadas fora do país estarão uma geração desatualizadas até o final de 2025.

A mídia de Taiwan informa sobre o progresso de uma lei que visa evitar que a TSMC produza seus chips mais sofisticados fora do país. As informações surgem em um momento em que a gigante taiwanesa dos semicondutores aumenta seus investimentos em instalações globais, notadamente nos Estados Unidos.
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No final do ano passado, o Ministro de Negócios Econômicos de Taiwan, J.W. Kuo, afirmou que as regulamentações do país já proibiam a TSMC de produzir em 2nm – seu processo mais avançado – fora do país. Contudo, a empresa obteve uma autorização para desenvolver a tecnologia nos Estados Unidos.
As autoridades nacionais buscam formalizar uma proibição definitiva para a prática. A norma integra o Artigo 22 de uma nova Portaria para Criações Industriais, em tramitação no governo taiwanês. Além de outras disposições, a lei estabelece a “política do N-1 (N menos um)”, que exige que instalações da TSMC fora de Taiwan estejam sempre uma geração atrás em suas tecnologias.
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As autoridades de Taiwan podem impedir que qualquer empresa do país realize negócios com estrangeiros caso o governo determine que eles representam riscos à segurança nacional.
A TSMC deverá lidar com uma nova legislação em seu país de origem em breve.
Espera-se que a lei seja aprovada e implementada ainda neste ano, nos últimos meses. Isso não implica, necessariamente, que a TSMC precise alterar seus planos de expansão fora do país.
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A empresa de semicondutores deverá assegurar que a produção de um processo específico nos EUA inicie somente após já estar desenvolvendo algo mais avançado em Taiwan. Caso a tecnologia de litografia de 1,4nm comece em seu país, a empresa poderia iniciar a fabricação de chips de 2nm nos EUA.
É por isso que o plano de investimentos da TSMC parece visar o longo prazo, algo que ainda não encontrou resistência do governo em seu país.
Via: WCCFTech
Fonte: Adrenaline