Tarcísio afirma que o Brasil “não suporta mais a presença de Lula” e propõe “substituir o atual ministro” para promover o desenvolvimento do país

O governador de São Paulo defende que as respostas para a questão fiscal envolvem a implementação de uma reforma orçamentária, a liberação de recursos n…

13/08/2025 19h07

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(Imagem de reprodução da internet).

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), criticou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em um evento promovido pelo Banco BTG Pactual. Tarcísio argumentou que a pior situação do país é a atual “crise moral”, e defendeu que, para o Brasil avançar, é necessário mudar o responsável pela condução do país.

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“Nós estamos há 40 anos discutindo a mesma pessoa. O Brasil não aguenta mais excesso de gastos. O Brasil não aguenta mais, não tolera mais aumento de impostos. O Brasil não aguenta mais corrupção. O Brasil não aguenta mais o PT. O Brasil não aguenta mais o Lula”, afirmou Tarcísio. “É preciso falar dessa safra de governadores. Nós não precisamos mais da mentalidade atrasada, da mentalidade de 20 anos atrás”, acrescentou o governador, cotado para ser candidato à presidência da República com apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível.

O governador de São Paulo afirmou que as soluções para o problema fiscal do Brasil envolvem a reforma orçamentária, a desvinculação de receitas, a desindexação e a reforma dos benefícios tributários. Tarcísio mencionou como obstáculos a “rigidez” orçamentária, a ineficiência na alocação de recursos e a baixa qualidade do gasto.

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Tarcísio empregou sua administração como modelo, destacando a desestatização da Companhia de Saneamento Básico, a Sabesp, e sugeriu que o governo federal “invente despesas” e “jogue dinheiro fora”. O governador também criticou o que chamou de “picuinhas” internas, como o debate sobre emendas parlamentares e o discurso tributário do governo Lula de ricos contra pobres.

Há problemas com emendas e outros itens. Estamos falando de um valor entre 40 e 50 bilhões, em que ordem? E gastamos energia devido a um orçamento totalmente vinculado. “O mundo está de portas abertas para o Brasil, e nós, aqui, andando em círculos e discutindo assuntos banais”, afirmou.

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Adicionou: “Não fortalecemos o fraco, enfraquecendo o forte. Não fortalecemos o empregado, enfraquecendo o empregador. Não podemos promover a divisão. Se ajustarmos as alavancas corretamente, teremos um grande avanço. Vamos caminhar em direção à nossa vocação que é ser grande”, afirmou. “Já fizemos grandes coisas, só precisamos trocar o piloto que o carro é de alta performance”, reforçou.

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), o governador do Paraná, Ratinho Jr. (PSD), e o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD), também participaram do evento e manifestaram críticas ao governo federal. Caiado, de forma mais veemente, classificou Lula como “inconsequente” e “irresponsável”. O goiano acrescentou que o petista está envolvido em uma disputa com o presidente americano, Donald Trump, e que os governadores não podem “arcar” com essa situação, em referência à política de tarifas.

Com informações do Estadão Conteúdo.

Publicado por Nótaly Tenório

Fonte por: Jovem Pan

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