Tarcísio assegura que fará “todos os esforços para prevenir ocorrências de violência policial”

A polícia de São Paulo registrou ocorrências de agressão e morte em confrontos durante abordagens na zona sul da capital.

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(Imagem de reprodução da internet).

Tarcísio de Freitas (Republicanos) declarou que fará “todo o esforço para evitar cenas de excesso e abuso” da PM. “A gente não vai tolerar a violência policial”, afirmou o governador paulista, em resposta a questionamentos sobre os casos envolvendo integrantes da corporação, que protagonizaram episódios de agressão e morte no domingo (18.mai).

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As abordagens serão investigadas, e imediatamente esses policiais já são afastados. É o que aconteceu [nos casos recentes]. Eles [os policiais] ficam à disposição da Corregedoria, fora do serviço de rua até o esclarecimento. Havendo constatação de que houve excesso, eles vão ser punidos rigorosamente, afirmou o político, potencial candidato ao Planalto em 2026.

Na tarde de domingo (18.mai), três policiais agrediram um homem com chutes e golpes de cassetete em uma ocorrência na zona sul da cidade. O indivíduo, cuja identidade não foi divulgada, estava em posse de uma motocicleta roubada. Filmagens feitas por uma testemunha registram o homem caído no chão, sendo violentado na região abdominal.

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Na mesma região, na zona sul de São Paulo, um rapaz de 19 anos faleceu em sua residência, após ser seguido e abordado por policiais em uma blitz. A mãe do jovem relatou que ele saiu para adquirir um medicamento e se recusou a obedecer às ordens por receio de perder sua motocicleta, pois não possuía capacete.

Câmeras em uniformes

O presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, homologou em 8 de maio um acordo que amplia o uso obrigatório de câmeras corporais por PMs em São Paulo. O governador mencionou o acordo e afirmou que 15 mil equipamentos estarão em uso em breve, como medida para prevenir a violência policial, que aumentou durante seu governo.

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Tarcísio foi eleito com um discurso crítico ao uso de câmeras. Contudo, o governador mudou de ideia publicamente em dezembro de 2024. Após casos de grande repercussão, com agressões explícitas cometidas por PMs — que chegaram a jogar um suspeito de cima de uma ponte —, o político do partido Republicanos admitiu que estava “completamente errado” em suas críticas ao uso do equipamento.

Fonte: Poder 360

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