Tarcísio de Freitas defende anistia a golpistas após reunião com Bolsonaro e governadores da direita

O governador do estado de São Paulo esteve em Brasília.

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(Imagem de reprodução da internet).

Em consonância com a estratégia bolsonarista, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), defendeu, nesta quinta-feira (7), que o Congresso avalie a proposta de anistia aos condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro como maneira de “desescalar a crise”, que ele descreveu como “marcha da insensatez”.

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O Congresso Nacional deve possuir autonomia para legislar sem pressões. Os parlamentares precisam ter tranquilidade, desempenhando um papel importante na desescalada de conflitos.

“Não se pode ter um poder sobrepondo-se ao outro. Os poderes têm que contribuir para desescalar a crise”, declarou Tarcísio, que na tarde da quinta visitou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que se encontra em prisão domiciliar por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

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Caiado mencionou outro tema que também faz parte da investida da oposição no Congresso contra o Poder Judiciário. A extrema direita busca que seja proposta a PEC 8/2021, que impede a suspensão de leis ou de atos dos presidentes da República, do Senado, da Câmara dos Deputados e do Congresso por decisão unânime de membros de tribunais.

A proposta fortaleceu-se após o ministro do STF revalidar o decreto Executivo de aumento do IOF, que havia sido derrubado pelo Congresso. “O Supremo Tribunal Federal deve sempre em decisões como essas, delicadas como são, ouvir o Pleno. Decisões monocráticas só fazem acirrar o clima entre os membros e a população”, declarou o governador goiano.

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A reação inicial do governador de São Paulo às tarifas de 50% impostas pelo governo dos Estados Unidos a produtos brasileiros foi duramente criticada. De um lado, setores industriais paulistas ficaram insatisfeitos com a postura subserviente de Tarcísio. Por outro, o próprio articulador das sanções contra o Brasil, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, demonstrou insatisfação com o aliado por criticar, ainda que de maneira tímida, a decisão do presidente estadunidense Donald Trump.

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Desde então, Tarcísio tem se concentrado em criticar o que ele chamou de “imprudência” do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas relações internacionais, atribuindo a culpa ao chefe do Executivo pelas tarifas. “Nós acabamos por trilhar um caminho muito prejudicial, que feriu um parceiro histórico”, afirmou.

Freitas também criticou a suposta ausência de transparência do governo em relação às medidas de enfrentamento e às consequências do tarifário. “As tarifas entraram em execução e não temos clareza das medidas que serão tomadas”, afirmou.

Os governadores criticaram o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), por ter declarado que “nem mesmo com 81 assinaturas” daria andamento ao pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, o que foi descrito pelo governador do Mato Grosso, Mauro Mendes, como “autoritário”.

Fonte por: Brasil de Fato

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