O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite (PL), propôs ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) a possibilidade de deixar o cargo em dezembro para acompanhar a votação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da segurança pública na Câmara dos Deputados. A declaração foi feita durante a formatura de policiais militares, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo.

O deputado federal licenciado precisará deixar o cargo até abril de 2026 para cumprir o prazo de incompatibilização exigido pela legislação eleitoral caso deseje concorrer a uma vaga no Senado.

O secretário declarou que foi uma hipótese que ele próprio considerou, embora mais por motivo pessoal do que profissional. Contudo, se o governador Tarcísio solicitar e pedir para que ele permanecesse até o final de março, ele faria isso sem qualquer objeção.

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Em vídeo publicado nas redes sociais no domingo (8 de jun.), ele negou que estivesse saindo do cargo por insatisfação do governador com seu trabalho.

A principal questão sobre minha volta em dezembro [para o Congresso] é devido ao tema da PEC da segurança pública. Acredito que tenho muito a colaborar lá [na Câmara dos Deputados], por ser parlamentar, pelo tempo e pela legitimidade de estar na maior Secretaria de Segurança Pública do país. Agora, eu posso fazer isso também acumulando a função de secretário, sem problema algum. Regra geral, fico até março.

Durante o evento, o governador Tarcísio de Freitas manifestou apoio ao trabalho do secretário. “Existe para mim um grande apreço, um grande reconhecimento ao trabalho que o Derrite está fazendo. A gente tem visto os indicadores criminais caindo constantemente”, disse. “O trabalho que está sendo feito no centro de São Paulo é irrepreensível. Se depender de mim, o Derrite fica até o período, ao final do período de sua desincompatibilização”, afirmou.

Fonte por: Poder 360