O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), realizará no domingo (3.ago.2025) um procedimento médico denominado radioablação por ultrassonografia de tireoide, no Hospital Albert Einstein. Dessa forma, não participará da manifestação convocada pelo pastor Silas Malafaia e apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
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A ablação por ultrassonografia é um procedimento minimamente invasivo para tratar nódulos na tireoide. Espera-se que Tarcísio seja atendido no mesmo dia. Na segunda-feira (4 de agosto), o governador tem compromissos em seu gabinete no Palácio dos Bandeirantes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
A ausência de Tarcísio na manifestação se deu após críticas de aliados de Bolsonaro. Entre os motivos estaria o fato do governador não ter se manifestado publicamente contra o ministro do STF Alexandre de Moraes ou o Supremo.
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O governador somente imputou responsabilidade ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quando o líder dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), anunciou a imposição de tarifas contra o Brasil em 9 de julho.
A direita utilizou a estratégia de transferir a responsabilidade pelo aumento das tarifas para o ministro do STF. Eduardo Bolsonaro (PL-SP), deputado licenciado atualmente nos EUA, frequentemente se referiu à medida de Trump como “tarifa Moraes” e foi uma das vozes mais críticas a Tarcísio.
A manifestação de domingo (3.ago) ocorrerá na Avenida Paulista. Devido às medidas cautelares impostas por Moraes, que o impedem de deixar de casa aos finais de semana, o ex-presidente não estará presente.
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A intenção do ato é reiterar o pedido de impeachment de Moraes e Lula, além de pressionar pela aprovação do PL que assegura anistia aos presos pelos atos extremistas de 8 de janeiro de 2023. O projeto encontra-se em discussão na Câmara dos Deputados.
No Poder360, Malafaia assegurou que o evento mantém a dinâmica dos atos anteriores, mesmo sem a presença do ex-presidente. Além do pastor, os deputados Gustavo Gayer (PL-GO), Nikolas Ferreira (PL-MG) e Sônia Calmon (PL-RJ), líder do PL na Câmara, proferiram discursos ao público.
Fonte por: Poder 360