Produtores de grãos e pecuaristas no Brasil demonstram apreensão em relação às eleições presidenciais de 2026, devido à incerteza sobre quem substituirá a ausência de Jair Bolsonaro (PL), que, “pelo andar da carruagem”, aparentemente não concorreria por estar inelegível. A expectativa do setor está concentrada no governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). O agronegócio defende que ele seja oficialmente candidato com antecedência para fortalecer sua imagem até as eleições.
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O ex-presidente Jair Bolsonaro foi julgado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em 30 de junho de 2023, sendo condenado por abuso de poder econômico e utilização indevida dos meios de comunicação. Ele perdeu o direito de disputar eleições por oito anos.
Membros do setor afirmaram que Tarcísio, em São Paulo, demonstrou ser mais focado em relação a Bolsonaro, uma característica que muitos deles apreciam.
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Alguns dizem que, embora haja proximidade, o governador já mostrou que não segue o mesmo caminho de Bolsonaro e possui certa autonomia em relação ao ex-presidente em suas decisões no governo estadual.
Os produtores afirmam que a opinião sobre Tarcísio como potencial sucessor de Bolsonaro se fortalece, principalmente em eventos do agronegócio, onde se encontram e interagem com eleitores.
Em Presidente Prudente (SP), durante a Feicorte, em 17 de junho, Bolsonaro elogiou Tarcísio e acenou para o presidente do PSD, Gilberto Kassab (SP).
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Ele afirmou que Tarcísio já adquiriu 95% do conhecimento político e que os restantes, segundo ele, poderiam ser aprendidos em aulas particulares, caso não tenham sido assimilados com Kassab.
Tarcísio sentiu o interesse pela política e não saiu mais. Possui um grande futuro pela frente, um excelente gestor. Na política já aprendeu 95%, faltam apenas 5%. Depois, dou algumas aulas particulares se você não pegou com Kassab.
A declaração de Bolsonaro intensificou a apreensão do setor em relação ao anúncio.
Fonte por: Poder 360