Tarifas de energia elétrica devem aumentar em agosto, aponta a Aneel

Agência ativa com bandeira vermelha no nível 2, incluindo um adicional de R$ 7,87 por cada 100 kWh utilizados.

25/07/2025 19h20

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(Imagem de reprodução da internet).

A Aneel anunciou na sexta-feira, 25 de julho de 2025, a ativação da bandeira vermelha no patamar 2 para o mês de agosto, o que significa um aumento de R$ 7,87 a cada 100 kWh consumidos nas contas de energia elétrica.

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O aumento se deve às chuvas abaixo da média em todo o país, o que tem diminuído a geração hidrelétrica. Dessa forma, o custo de produção de energia eleva-se, visto que se faz necessário acionar fontes mais caras, como as usinas termelétricas.

Este é o terceiro reajuste em menos de três meses. Nos meses de junho e julho, a Aneel ativou a bandeira vermelha no patamar 1, com um adicional de R$ 4,46 para cada 100 kWh consumidos. Já em maio, foi adotada a bandeira amarela, com cobrança extra de R$ 1,88 para cada 100 kWh.

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De janeiro a abril, a bandeira permaneceu verde, sem incrementos no valor da conta.

O aumento da conta de luz impacta diretamente a economia do país e a inflação, ao influenciar a cadeia produtiva. É uma notícia desfavorável para o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O efeito na MP que expandiu a cobertura da Tarifa Social é incerto.

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Impacto da Bandeira Vermelha

A modificação na alíquota de tarifas impacta todos os consumidores ligados ao SIN (Sistema Interligado Nacional).

A Aneel, ademais de refletir os custos efetivos da geração de energia, a mudança para a bandeira vermelha atua como um aviso para que a população utilize a eletricidade de maneira mais responsável.

O sistema de tarifas diferenciadas foi implementado para indicar aos consumidores os custos reais da produção de energia no país. Quando as condições de geração se tornam mais caras, como acontece atualmente, a cobrança adicional é aplicada automaticamente nas contas de energia.

A previsão sobre a duração do estado de atenção vermelha ainda não foi estabelecida. Isso dependerá das condições hidrológicas e da demanda energética nos próximos meses.

Fonte por: Poder 360

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