Tebet acredita que os EUA podem remover tarifas sobre café e carne

A ministra do Planejamento afirma que o impacto inflacionário pode levar os Estados Unidos a reavaliar compras de itens essenciais.

05/08/2025 19h36

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(Imagem de reprodução da internet).

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, considera a possibilidade de a carne bovina e o café serem removidos da alíquota de 50% de impostos aplicada pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. A ação entrará em vigor na próxima quarta-feira (6 de agosto de 2025).

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A leitura da inflação e do peso político de produtos de consumo no dia a dia dos norte-americanos pode resultar em um recuo do governo do presidente Donald Trump (Partido Republicano).

A preferência por outros sabores é notável. Assim declarou, na terça-feira (5.ago), a jornalistas no Palácio do Planalto, em Brasília.

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A ministra declarou que existe a possibilidade de que tais exceções não sejam anunciadas oficialmente. “[Os EUA] Não têm interesse em aludir que estão cedendo”.

Ela afirma que os Estados Unidos devem esperar pelos resultados da medida antes de reconsiderar o pacote. “Eles analisarão os dados inflacionários e a opinião pública. Pode não ocorrer em 6 de maio, mas deve acontecer em 15 ou 30 dias. Não há lógica em manter essas tarifas”, declarou.

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Em relação à carne bovina, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) considera ter margem de manobra para ajustar-se à situação.

A ministra afirmou que o frigorífico interrompe o corte específico para os EUA e redireciona para outros mercados. Tebet declarou que uma das maiores unidades da JBS, inaugurada no final de 2024, estaria preparada para essa negociação.

Em relação ao café, o governo aposta na redução da safra do Vietnã, principal concorrente do Brasil, como um fator que pode criar oportunidades para o re posicionamento do produto no curto prazo.

Apesar da redução tarifária de até 50%, o Brasil já ativou um plano de contingência, conforme afirma Tebet. Ela não especificou os valores envolvidos.

A ministra do Planejamento afirmou que a maior parte dessas medidas não necessita de espaço no Orçamento, ou seja, não depende de recursos financeiros adicionais provenientes do governo.

As equipes estão trabalhando. Existe um plano de ações elaborado, incluindo extensão de prazos, período de graça e taxas diferenciadas. Diversas dessas medidas não dependem do Orçamento e não causam impacto financeiro direto.

Tebet espera uma surpresa favorável: “É possível que recebamos um presente de Natal antecipadamente, como uma extensão de 90 dias ou uma redução nas tarifas de 50% para 30%. Vamos aguardar.”

Fonte por: Poder 360

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