Terra Brasil Minerals busca US$1 bilhão para projeto de terras raras e fertilizantes no Brasil!

Terra Brasil Minerals busca US$1 bilhão para projeto de terras raras e fertilizantes em Minas Gerais. A mineradora atrai investimentos de países como EUA, Reino Unido e China

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(Imagem de reprodução da internet).

Terra Brasil Minerals Busca Investimentos para Projeto de Terras Raras e Fertilizantes

A mineradora Terra Brasil Minerals está empenhada em atrair investimentos significativos para um novo projeto ambicioso, com foco em terras raras e fertilizantes. O projeto, que se estende entre Patos de Minas e Presidente Olegário, no Alto Paranaíba, Minas Gerais, visa levantar US$1 bilhão.

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A iniciativa, que já conta com o acesso de cerca de 18 empresas de diversos países, incluindo Estados Unidos, Reino Unido, Austrália e China, através de um “data room” iniciado há dois anos com a contratação do Genial Investimentos para formatar a transação.

Terras Raras: Uma Nova Prioridade

O executivo da Terra Brasil, Eduardo Duarte, destacou que as terras raras se tornaram um elemento central do projeto, inicialmente focado em fertilizantes. A descoberta de grandes reservas de terras raras no Brasil tem ganhado relevância no cenário geopolítico global, impulsionada pela busca de países como Estados Unidos e União Europeia por fontes alternativas dessas matérias-primas críticas, reduzindo a dependência da China, maior produtora mundial.

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A empresa possui atualmente uma reserva em fase de certificação de mais de 3 bilhões de toneladas de rocha vulcânica kamafugito, que contém fosfato, potássio e diversos elementos de terras raras, com potencial de produção por cerca de 50 anos, escalável, conforme o executivo. “Nós estamos prontos para negociar qualquer tipo de modelo… de ficarmos na operação, de sair da operação, de sermos parceiros pequenos…”, disse Duarte.

Desafios e Perspectivas

Apesar de algumas iniciativas governamentais recentes para estimular o setor, a obtenção de financiamentos para a indústria de terras raras no Brasil ainda representa um obstáculo. Segundo integrantes do setor, reunidos em congresso em Salvador, a dificuldade de encontrar garantias para os financiamentos tem atrasado o desenvolvimento dos projetos.

O presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raul Jungmann, considerou que as amplas reservas brasileiras desses minerais estratégicos representam “um passaporte para o futuro”, mas admitiu que a dificuldade de encontrar garantias para financiamentos do setor tem adiado esta jornada.

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A empresa trabalha atualmente para a obtenção de uma certificação canadense chamada NI 43-101, que regula a divulgação de informações técnicas e científicas sobre projetos minerais, o que poderá sair em janeiro.

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