Terremoto na Turquia causa um óbito e deixa diversas pessoas feridas em município litorâneo

Um terremoto de magnitude 5,8 atingiu uma cidade costeira na Turquia na terça-feira, 3, gerando pânico entre os moradores. Várias pessoas ficaram feridas após saltar de janelas ou varandas para escapar de suas casas, e uma adolescente faleceu após ser levada ao hospital.

A Presidência de Gerenciamento de Desastres e Emergências comunicou que o terremoto ocorreu às 2h17, horário local, e seu epicentro foi no mar Mediterrâneo, próximo a um resort turístico da cidade de Marmaris. O abalo foi sentido em regiões vizinhas, incluindo na ilha grega de Rodes, despertando diversas pessoas.

O ministro do Interior da Turquia, Ali Yerlikaya, informou no X que uma menina de 14 anos foi levada ao hospital e faleceu após o que ele classificou como um “ataque de ansiedade”. Não se tem conhecimento de que ela possuísse alguma condição de saúde preexistente.

Aproximadamente 70 indivíduos receberam atendimento após sofrerem ferimentos decorrentes de quedas de janelas ou varandas em situação de pânico. Não houve ocorrência de danos nos edifícios.

Em Rodes, turistas e residentes permaneceram do lado de fora de hotéis e residências após perceberem o abalo, mas as autoridades locais afirmaram que os prejuízos foram reduzidos.

A causa provável é que o terremoto tenha ocorrido a uma profundidade de 60 quilômetros, conforme declarado por Efthymios Lekkas, diretor da Organização de Planejamento e Proteção contra Terremotos da Grécia.

A televisão estatal afirmou que, embora tenha sido sentido em uma área ampla, não terá impacto significativo na superfície.

A Turquia encontra-se sobre falhas geológicas significativas, com ocorrência regular de terremotos. Em 2023, um terremoto de magnitude 7,8 causou a morte de mais de 53 mil pessoas na Turquia e resultou na destruição ou dano de centenas de milhares de edifícios em 11 províncias do sul e sudeste do país. Adicionalmente, 6 mil pessoas faleceram no norte da vizinha Síria.

Estadão Conteúdo

Fonte por: Tribuna do Norte