A saída antecipada de Kauã Furquim acendeu um sinal de alerta no Corinthians. Três outros jovens talentos da base alvinegra têm contratos com cláusulas pecuniárias de valores relativamente baixos para o mercado brasileiro, e a direção do clube age para manter os atletas.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Gui Bom, com 17 anos, possui contrato com o Corinthians até o fim de 2027. O vínculo profissional foi estabelecido em dezembro de 2024. Capitão e convocado para a Seleção Brasileira de base, o atacante está em processo de recuperação de uma lesão no joelho e não entra em campo desde o início de agosto.
A base apresenta números significativos: 14 gols em 25 jogos pelo time sub-17. Gui Bom também está sendo observado por dois clubes brasileiros, que já estabeleceram contato com seu agente. A cláusula de rescisão contratual varia entre 10 e 15 milhões de reais.
LEIA TAMBÉM!
Gui Amorim, principal jogador da equipe sub-17, tem uma multa rescisória para transferências nacionais estimada em R$ 14 milhões. O contrato do atacante é válido até março de 2028. Na temporada atual, o atleta disputou 30 partidas pela categoria, com 15 gols marcados. Seu desempenho positivo o levou a participar de um jogo pelo sub-20, onde também conseguiu um gol.
Um ponto de atenção para o Corinthians é o Léo Amistado. Com contrato válido até o fim de 2028, o atacante atuou em 11 partidas pelo clube e obteve dois gols. A multa rescisória interna é de R$ 12 milhões.
Tudo sobre o Timão disponível agora no WhatsApp. Siga o nosso novo canal Lance! Corinthians.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A legislação vigente estabelece um limite para negociações internas de duas mil vezes o salário do atleta. Assim, a única forma de o Corinthians se proteger é propondo aumentos nos salários dos jovens jogadores. Contudo, o clube tem dificuldades para cobrir a folha salarial do time principal, e elevar o salário da maioria dos atletas da base poderia causar um problema financeiro. Por isso, o Timão não pretende adotar medidas drásticas enquanto lida com as movimentações do mercado.
Transferência de Furquim
O atleta firmou seu primeiro contrato profissional em abril. A cláusula de rescisão para transferências internacionais foi estabelecida em 50 milhões de euros (equivalentes a aproximadamente R$ 330 milhões à cotação atual). Contudo, conforme a legislação em vigor, o valor para negociações internas é restrito a duas vezes o salário do jogador, o que gerou um pagamento de R$ 14 milhões por parte do clube da Bahia.
O Bahia faz parte do City Football Group (CFG), conglomerado formado pelo Abu Dhabi United Group, sob a liderança de Mansour bin Zayed Al Nahyan e com a presidência de Khaldoon Al Mubarak. O grupo detém o controle de 14 clubes mundialmente, com o Manchester City, da Inglaterra, como o mais importante.
O Corinthians sustenta que o Bahia contratou Kauê Furquim e identifica sinais de que o jogador poderá ser vendido a outro clube inglês, o que configuraria uma “transferência-ponte”, modalidade em que uma negociação serve como etapa intermediária para a transferência a um terceiro. O clube paulista pretende acionar a Fifa para investigar o caso e buscar eventual indenização financeira, caso a irregularidade seja comprovada.
Fonte por: Jovem Pan