O novo presidente da CBF, Samir Xaud, afirmou, no domingo (25.mai.2025), que busca uma retomada do contato entre a seleção brasileira e a população. A afirmação foi feita durante seu discurso de posse, após a recente controvérsia relacionada ao vazamento de imagens não oficiais de uma suposta camisa vermelha da seleção.
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Em relação à seleção masculina, queremos mais do que títulos: queremos que o povo brasileiro volte a se identificar com a seleção canarinho. A seleção, suas camisas amarela e azul, são símbolos da nossa identidade nacional. Que na Copa do Mundo de 2026 estejamos todos juntos na torcida e unidos no amarelo, no azul, no verde e no branco, que são as cores que simbolizam e representam a nossa nação.
A menção direta às cores tradicionais da equipe foi entendida como um posicionamento em meio à controvérsia sobre as imagens vazadas de uma possível camisa vermelha, que provocaram críticas de torcedores e políticos. A CBF esclareceu que tais imagens não são oficiais e reiterou seu compromisso com os padrões tradicionais de cores da seleção, de acordo com o que foi estabelecido em seu estatuto.
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Nos últimos anos, a camisa amarela tornou-se um símbolo recorrente em manifestações políticas da direita e da extrema-direita no Brasil, sobretudo durante e após o governo Jair Bolsonaro. Esse processo contribuiu para a politização da peça e gerou distanciamento de parte da população, que passou a considerá-la representação de um espectro político específico.
Samir Xaud assume a CBF com o objetivo de recuperar a neutralidade simbólica da seleção e impulsionar o futebol como um fator de união nacional. A Copa do Mundo de 2026, a ser realizada nos Estados Unidos, Canadá e México, foi mencionada pelo dirigente como chance de restabelecer essa ligação com os torcedores.
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Fonte: Poder 360