Tocantins identifica dois casos de sarampo e recebe recomendações sobre vacinação

Apenas 55% da população do estado recebeu a dose vacinal completa; especialista da Sociedade Brasileira de Imunizações destaca a importância de aumentar…

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(Imagem de reprodução da internet).

O estado do Tocantins identificou dois casos de sarampo, envolvendo uma criança de quatro anos e uma profissional de saúde de 29 anos, ambas não vacinadas. A criança teve contato com pessoas que viajaram para a Bolívia, onde há surto da doença. As pacientes estão em recuperação em suas residências.

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As amostras de sangue coletadas foram enviadas à Fiocruz, onde serão submetidas à confirmação laboratorial. Diante da situação, o Ministério da Saúde mobilizou uma equipe técnica para colaborar com a Secretaria de Saúde local, implementando ações de contenção, incluindo o monitoramento de contatos e o aumento da vacinação na área.

Se os resultados forem confirmados, o Brasil terá registrado sete infecções por sarampo em 2025, com casos já notificados em outras regiões, como o Distrito Federal, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul. Contudo, o país mantém a certificação de livre de sarampo, concedida pela Organização Panamericana da Saúde.

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Mônica Levi, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, adverte que os casos no Tocantins devem ser um alerta para os estados que compartilham fronteira com a Bolívia. Ela destaca a urgência de intensificar a vacinação nessas regiões, onde o risco de infecção é elevado. Na Região das Américas, foram registrados 7.132 casos de sarampo até o momento, com 13 óbitos relacionados à doença. Mônica enfatiza a relevância da vacinação, sugerindo a vacina tríplice viral para indivíduos incertos sobre seu histórico de imunização.

O esquema de vacinação contra o sarampo prevê duas doses para indivíduos com até 29 anos e uma dose para adultos entre 30 e 59 anos. A cobertura vacinal ideal deve ser superior a 95%. Em 2024, o Brasil atingiu 91,74% de vacinação infantil com a primeira dose, porém somente 72,74% completaram o esquema. No Tocantins, a situação é preocupante, com 86% de cobertura na primeira dose e apenas 55% na segunda.

Reportagem elaborada com a ajuda de inteligência artificial.

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Fonte por: Jovem Pan

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