Tomar posse de terras continua sendo um ato revolucionário, afirma militante do MST em debate

Rosa Negra defende em seminário que a questão agrária é central na disputa política.

13/05/2025 21h15

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(Imagem de reprodução da internet).

Rosa Negra, ativista do MST, argumentou na terça-feira (13.mai.2025) que a questão agrária é central na disputa política. “Ocupar terra ainda é revolucionário no Brasil”, afirmou durante a mesa “Movimentos sociais e populares: entre o Estado e a rua”, organizada pela FFLCH da USP.

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Além de Ronaldo Tadeu, do Departamento de Ciência Política da universidade, participaram da mesa Tom Lopes, do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), e Florence Marcolino, do Movimento Brasil Popular e pesquisadora de geografia da USP. O encontro faz parte da série de seminários intitulada “O futuro da esquerda brasileira”.

Tom Lopes discorre sobre como o conceito de “periferia” transformou-se em uma identidade de classe. “A periferia é o território onde vivem os trabalhadores invisibilizados, e a ocupação é nossa forma de luta e formação política.”

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Florence Marcolino analisou a disputa quilombola com base em sua pesquisa em Minas Gerais. “A recuperação dos territórios é também uma retomada da ancestralidade. É a luta de classe, de raça e por soberania.”

O debate sobre o papel dos movimentos sociais foi o segundo do dia na USP. O primeiro havia sido “Comunicação como problema de esquerda”. O programa desta terça-feira (13.mai) teria ainda a mesa “A esquerda diante do PT: passado, presente e futuro”. O evento na Cidade Universitária, zona oeste de São Paulo, começou na segunda-feira (12.mai) e vai até quinta-feira (15.mai).

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Fonte: Poder 360

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