Torcedor do Colo-Colo é baleado e outro é preso por roubo em Fortaleza
Apesar da proibição da Conmebol, chilenos foram observados adquirindo ingressos e se deslocando pela capital cearense; um estrangeiro foi vítima de assalto e outro detido por furto.

Um torcedor chileno de 39 anos foi detido após furtar uma caixa de fogos de artifício em uma loja de Fortaleza na tarde de segunda-feira (5). A ocorrência foi registrada em vídeo e o indivíduo foi levado à delegacia.
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Após algumas horas, outro torcedor foi vítima de disparo de arma de fogo em assalto, próximo à Praia de Iracema. O indivíduo recebeu atendimento médico e esperou por socorro com a assistência de três outros torcedores, que não sofreram ferimentos. O torcedor estrangeiro relatou que seu celular foi roubado.
A capital cearense enfrenta tensões em razão da partida entre Fortaleza Esporte Clube e Colo-Colo, prevista para terça-feira (6), pela fase de grupos da Conmebol Libertadores. Mesmo com a proibição oficial da presença de torcedores estrangeiros, decorrente de incidentes de violência em confronto anterior no Chile, muitos torcedores chilenos foram identificados na cidade e adquirindo ingressos.
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O Diretor de Operações do clube, Thiago Ayres, declarou que não existe impedimento legal para a venda, mesmo com a punição da Conmebol. “Vários chilenos que já haviam comprado suas passagens vieram à Fortaleza para a partida e adquiriram ingressos destinados aos setores da nossa torcida. O Fortaleza, sob quaisquer hipóteses, não pode deixar de comercializar ingressos para quem quer que seja, apenas pelo fato de o torcedor ser de outra nacionalidade, até porque isso seria caracterizado como um ato discriminatório”, afirmou Ayres.
Espera-se que a partida de terça-feira ocorra com intenso esquema de segurança. O duelo entre Fortaleza e Colo-Colo chamou atenção internacional após o incidente trágico no Chile, em abril, quando torcedores do time chileno invadiram o estádio e o confronto resultou em duas mortes.
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A Secretaria de Segurança Pública do Ceará não respondeu aos contatos da reportagem da CNN.
Fonte: CNN Brasil