O senador do Val recebeu a alcunha de “Swat da Shopee” nas redes sociais em decorrência da decisão de Moraes sobre o uso do equipamento.
A utilização de tornozeleira eletrônica pelo senador Marcos do Val (Podemos) gerou críticas nas redes sociais. O parlamentar foi noticiado por agentes da Polícia Federal pela manhã desta segunda-feira (4.ago.2025), no momento do cumprimento da determinação.
A decisão foi tomada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, após Do Val desconsiderar uma decisão da Corte e passar dez dias nos Estados Unidos com a família.
Os internautas criticaram o mais recente adorno do agente da SWAT, em referência ao grupo de elite da polícia americana, das armas e táticas especiais, do qual o senador alega ter sido membro.
“Problema para o SWAT da Shopee”, declarou um usuário no X.
Algumas publicações:
Deputados governistas também aderiram à fala. “Não tinha conhecimento que monitoramento eletrônico era parte do vestuário da SWAT”, declarou a deputada federal Natália Bonavides (PT-RN).
Fernanda Melchionna (PsolRS) afirmou que o “Bom dia, PF” de segunda-feira foi com o senador.
A deputada Duda Salabert (PT-MG) declarou que a tornozeleira se tornou uma nova tendência de moda entre apoiadores de Jair Bolsonaro (PL), que também está sob monitoramento eletrônico determinado por ordem judicial.
Marcos do Val é investigado por obstrução de Justiça após divulgar fotos do delegado da PF Fábio Schor, responsável por investigações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Em agosto de 2024, o ministro do STF Alexandre de Moraes ordenou a apreensão de seu passaporte e o bloqueio de suas contas nas redes sociais. Na ocasião, a PF não localizou o documento do senador. Em fevereiro deste ano, a 1ª Turma do STF rejeitou, por unanimidade, um recurso da defesa e manteve o bloqueio do passaporte.
Em 24 de julho, Do Val realizou uma transmissão ao vivo em seu perfil no Instagram, informando que estava com a família na Disney. O senador exibiu a capa e o interior de um passaporte diplomático, além das capas de um passaporte civil brasileiro, um passaporte português e dois passaportes norte-americanos.
Ele afirmou que, ao serem os agentes da PF a apreender seu passaporte diplomático em sua residência, ele se recusou a entregá-lo. “Se eu estou exercendo [como senador], eu até poderia ter cometido um crime, mas não fui julgado e condenado. Ou seja, a lei me garante ainda ter um passaporte”, declarou.
Investigações da Polícia Federal apontam que Do Val foi influenciado a alterar suas declarações acerca do envolvimento de Bolsonaro em uma tentativa de golpe.
A investigação teve acesso a mensagens entre o senador e ex-deputado cassado Daniel Silveira que apontam para a tentativa de coagir Do Val a registrar Moraes admitindo uma infração à Constituição.
Em entrevista à revista Veja em fevereiro de 2022, o senador afirmou que, em dezembro de 2022, Bolsonaro teria permanecido em silêncio enquanto Silveira detalhava o funcionamento da operação de arapongagem contra Moraes.
O senador afirmou que, ao solicitar tempo a Silveira e ao então presidente, para ponderar a “missão”, Bolsonaro teria respondido: “Está bem. Nós aguardamos”.
A entrevista foi divulgada no momento em que Do Val publicou relato à PF. Em 1º de fevereiro de 2023, ele alegou que Bolsonaro tentou forçá-lo a participar de um golpe de Estado após a derrota nas eleições contra o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Um dia depois, em 2 de fevereiro, ele se retratou e não imputou responsabilidade ao ex-presidente na suposta tentativa.
A assessoria de imprensa do senador declarou que ele “não é réu ou foi condenado em qualquer processo”, além de que as medidas “impedem o pleno exercício de seu mandato”.
A defesa do parlamentar acompanha o caso de perto e adotará as medidas jurídicas cabíveis para assegurar o respeito pleno aos direitos e garantias constitucionais assegurados a qualquer cidadão, em especial a um senador em pleno exercício de mandato.
É preciso esclarecer que o senador Marcos Do Val não é réu nem foi condenado em qualquer processo. As medidas impostas impedem o pleno exercício de seu mandato.
A defesa do parlamentar acompanha de perto o caso e adotará as medidas jurídicas cabíveis para assegurar o respeito pleno aos direitos e garantias constitucionais assegurados a qualquer cidadão, em especial a um senador em pleno exercício de mandato.
O senador Marcos Do Val mantém sua confiança nas instituições democráticas e no devido processo legal, e reafirma seu compromisso com a verdade, a transparência e sua missão parlamentar de representar o povo capixaba.
Com os melhores cumprimentos, Assessoria de Imprensa do Gabinete do senador Marcos Do Val
Fonte por: Poder 360
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