Tribunal da Nigéria exige que celebridades do TikTok se casem após vídeo ‘indecente’

Decisão divulgada nesta terça-feira (21) por fontes judiciais e policiais envolve casal com nanismo que foi visto se beijando e abraçando em vídeos, considerado…

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(Imagem de reprodução da internet).

Tribunal em Kano determina casamento de celebridades do TikTok

Um tribunal na cidade de Kano, no norte da Nigéria, decidiu que a polícia islâmica deve oficializar o casamento de duas celebridades locais do TikTok após a divulgação de um vídeo considerado “indecente”. A informação foi divulgada nesta terça-feira (21) por fontes judiciais e policiais.

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O casal, que possui nanismo, foi visto se beijando e se abraçando em seus vídeos, ações vistas como impróprias na conservadora sociedade muçulmana de Kano. Na segunda-feira, um juiz ordenou à polícia da sharia, conhecida como Hisbah, que realizasse a união de Idris Mai Wushirya e Basira Yar Guda em até 60 dias.

Decisão judicial e preparativos para o casamento

“O tribunal determinou que a Hisbah casasse o homem e a mulher, pois estão tão apaixonados que mostram seu romance no TikTok”, afirmou Baba-Jibo Ibrahim, porta-voz judicial do estado de Kano. Ele acrescentou que o casamento deve ser realizado em até dois meses.

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Idris Mai Wushirya já enfrentou problemas com as autoridades por vídeos considerados “indecentes” e chegou a ser detido provisoriamente. Um representante da Hisbah confirmou o recebimento da ordem judicial e informou que os preparativos para o casamento já começaram.

Consentimento das famílias

Abba Sufi, diretor-geral da Hisbah, declarou à AFP que, apesar do prazo de 60 dias, a intenção é realizar a cerimônia o quanto antes. “Os futuros noivos deram seu consentimento”, afirmou Sufi.

A Hisbah convocou os pais de Idris Mai Wushirya, que deram seu “consentimento explícito”. A polícia islâmica agora busca contatar a família de Basira Yar Guda, que vive no estado de Zamfara, a mais de 300 quilômetros de Kano. Kano é um dos doze estados nigerianos de maioria muçulmana onde a sharia coexiste com o direito comum.

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