Um oficial do governo dos Estados Unidos deve auditar nesta quinta-feira (24) com Ghislaine Maxwell, que está cumprindo uma pena de 20 anos de prisão por envolvimento em um esquema de aliciamento e abuso sexual de menores em conjunto com Jeffrey Epstein.
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O encontro entre o procurador adjunto Todd Blanch e Maxwell acontece em um momento de discussão pública acerca da falta de divulgação de documentos confidenciais referentes ao caso.
Especialistas debatem as razões do encontro, com alguns indicando uma possível tentativa de acordo que poderia favorecer Maxwell em sua sentença.
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Pressão por transparência
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos declara não existir novidade nos arquivos de Epstein, posição que tem gerado crescente questionamento, inclusive entre os apoiadores mais leais do presidente americano Donald Trump.
A situação adquiriu nova dimensão após a revelação de que o republicano constava nesses documentos, fato que foi comunicado a ele em maio pela procuradora-geral Pam Bondi.
Uma comissão da Câmara dos Deputados aprovou a convocação do Departamento de Justiça para apresentar os documentos do caso ao Congresso. A votação despertou atenção por incluir o apoio de três republicanos, demonstrando que a demanda por transparência vai além das divisões políticas.
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Maxwell, que nega ter sido cúmplice nos crimes de Epstein, está no centro dessas discussões.
A reunião com a autoridade americana tem gerado críticas. Um ex-procurador declarou que “esta história não cheira bem”.
Mais cedo, o presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, Mike Johnson, afirmou que o escândalo de Epstein não é uma farsa.
Fonte por: CNN Brasil