Tribunal negou pedido de diminuição de tempo atrás das grades para o jogador

Ex-jogador julgado por estupro finaliza curso em eletrônica básica, contudo, o tribunal negou a redução de 50 dias na pena.

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O Tribunal de Justiça de São Paulo rejeitou o pedido para reduzir a pena do ex-jogador Robinho, que foi condenado a nove anos de prisão por estupro coletivo na Itália em 2013. A decisão foi divulgada na quinta-feira (15.mai.2025) no Diário de Justiça eletrônico.

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A acusação pediu a diminuição da pena em 50 dias após o ex-atleta concluir um curso profissionalizante de eletrônica básica, rádio e TV dentro da penitenciária. O ex-jogador está cumprindo sua sentença em Tremembé, no interior de São Paulo, desde março de 2024, sob regime fechado.

Robinho está hospedado em uma cela com capacidade para duas pessoas. O local sedia prisioneiros ligados a crimes de grande impacto.

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A defesa do ex-jogador protocolou o pedido no final de janeiro. A solicitação fundamentava-se na Lei de Execuções Penais, que possibilita a diminuição da pena para encarcerados que se envolvem em atividades pedagógicas. A legislação determina que, a cada 12 horas de curso, um dia da pena pode ser descontado, ainda que a autorização para tal seja discricionária do magistrado.

O curso foi conduzido por Robinho no período de abril a setembro de 2024, abrangendo 600 horas em modalidade de ensino a distância, dentro da unidade prisional. O programa é oferecido pelo IUB (Instituto Universal Brasileiro) e possui um custo de R$ 674,90, incluindo materiais didáticos, kit de equipamentos e vídeos.

O curso, promovido pela IUB, destina-se a estudantes e profissionais interessados em aprender sobre os princípios e aplicações dos circuitos eletrônicos, desde os mais básicos até os sistemas mais complexos.

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A publicação do Diário da Justiça eletrônico não informa os fundamentos que justificaram a negativa ao pedido de redução de pena.

Além das atividades acadêmicas, ele dedica seu tempo a jogar futebol nos períodos de sol e à leitura da Bíblia, que recebeu da mulher durante uma visita, visto que é evangélico. O ex-atleta aguarda em uma lista de espera por uma oportunidade na Funap (Fundação Prof. Dr. Manoel Pedro Pimentel), que contrata presidiários.

Fonte: Poder 360

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