Trump acusa Judiciário de impedir política comercial e tarifas contra China e aliados
Trump intensifica críticas à Suprema Corte e ao Congresso sobre o uso de tarifas comerciais. Presidente defende autonomia para impor tarifas, mesmo em casos de segurança nacional
O presidente intensificou suas críticas à interpretação judicial sobre o poder do Executivo em relação à política comercial. Em postagens na plataforma X (antigo Twitter), o republicano expressou sua insatisfação com a atual posição da Suprema Corte e do Congresso, argumentando que o presidente não possui autonomia plena para impor tarifas a países estrangeiros, mesmo em casos que envolvam questões de segurança nacional.
A declaração do presidente foi acompanhada de questionamentos sobre a lógica da situação.
Limitações ao Poder Tarifário
A crítica de Trump surge em decorrência de decisões judiciais e interpretações legais que restringem o uso de tarifas unilaterais pelo Executivo. Nos últimos anos, a Suprema Corte e tribunais federais têm reforçado que o poder de definir e alterar tarifas é prerrogativa do Congresso, limitando o presidente a situações específicas, como emergências nacionais ou sob a égide de leis que deleguem explicitamente esse poder, como a Trade Expansion Act de 1962 e a International Emergency Economic Powers Act.
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Desafios à Política Econômica
O presidente argumenta que essa limitação enfraquece a soberania econômica americana e beneficia concorrentes como China, México e União Europeia, que, segundo ele, “se aproveitam das brechas para exportar produtos subsidiados enquanto impõem tarifas injustas contra os EUA”.
A disputa com o Judiciário é vista como um obstáculo à implementação de sua política econômica.
Reafirmação da Política Econômica
“Empresas estão voltando para os Estados Unidos apenas por causa das tarifas”, afirmou o presidente. “É por isso que o establishment político e jurídico está tentando impedir isso. Eles nunca produziram nada – só atrapalham quem quer trabalhar”.
Impactos e Controvérsias
O tema das tarifas é um pilar da política econômica trumpista. Desde seu retorno à Casa Branca, Trump tem defendido uma “Tarifa Universal” de 10% sobre todas as importações, além de tarifas específicas de até 60% sobre produtos chineses. Essa proposta gera divergências entre economistas.
- Aliados do governo defendem que as tarifas fortalecem a indústria nacional, reduzem a dependência de importações e garantem bilhões em arrecadação para o Tesouro.
- Críticos alertam que o aumento generalizado de tarifas pode elevar preços internos, prejudicar consumidores e provocar retaliações internacionais, o que impactaria exportadores americanos.
A disputa continua, com o presidente mantendo um tom desafiador e aposta na retórica nacionalista que o tornou popular entre trabalhadores e industriais do chamado “Cinturão da Ferrugem”.
Autor(a):
Redação ZéNewsAi
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