O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), detalhou na terça-feira (22.jul.2025) os termos do acordo comercial firmado com a Indonésia. De acordo com o líder norte-americano, o país asiático isentará as tarifas sobre produtos importados dos EUA. Já as importações indonésias estarão sujeitas a uma alíquota de 19%.

Os parâmetros do acordo são semelhantes aos da negociação com as Filipinas, finalizada nesta terça-feira (22.jul) durante reunião presencial de Trump com o líder do país, Ferdinand Marcos Jr., na Casa Branca.

Trump ameaçava, em 7 de julho, aumentar as tarifas sobre produtos indonésios para 32% a partir de 1º de agosto, prazo final dado pelo republicano para a implementação da tarifa.

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Adicionalmente à diminuição das tarifas, o presidente dos Estados Unidos também anunciou que a Indonésia fornecerá aos EUA minerais críticos e firmará acordos para a aquisição de aeronaves da Boeing, produtos agrícolas e energia.

É uma grande honra anunciar nosso Acordo Comercial com a República da Indonésia, representada por seu Altamente Respeitado Presidente, Prabowo Subianto. Fica acordado que a Indonésia terá um Mercado Aberto para Produtos Industriais e Tecnológicos Americanos, bem como para Produtos Agrícolas, eliminando 99% de suas Barreiras Tarifárias.

A Indonésia foi o primeiro país a assinar um acordo com os EUA após o presidente começar a enviar cartas com ameaças de elevar as taxas anunciadas em 2 de abril no “Liberation Day”. Na época, a taxa divulgada para Jacarta era de 32%, além da base de 10%.

Os Estados Unidos também imporão tarifas de 19% a partir do próximo mês. Paralelamente, as Filipinas, assim como a Indonésia, removerá os impostos sobre produtos americanos.

Antes de Trump postergar a aplicação das tarifas – inicialmente para 9 de julho – e enviar as cartas, Reino Unido, China e Vietnã também fecharam acordos com Washington. Os detalhes dos tratados ainda serão finalizados com esses parceiros comerciais. Na sexta-feira (25.jul), Trump viajará para a Escócia, onde se encontrará com o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer (Trabalhista, centro-esquerda).

Fonte por: Poder 360