Trump afirma que o reconhecimento da entidade palestina por Macron “não alterará nada”

Na crise humanitária em Gaza, a França se alia a pelo menos 142 países que já reconheceram o Estado da Palestina, incluindo o Brasil.

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Kananaskis (Canada), 16/06/2025.- US President Donald Trump attends a working session during the Group of Seven (G7) Summit at the Pomeroy Kananaskis Mountain Lodge in Kananaskis, Alberta, Canada, 16 June 2025. EFE/EPA/LUDOVIC MARIN / POOL

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reduziu a importância da decisão do presidente francês, Emmanuel Macron, de reconhecer o Estado palestino, afirmando que “não tem peso”. Apesar da forte oposição dos EUA e Israel, pelo menos 142 países reconheceram o Estado palestino, conforme levantamento da AFP. Na Europa, nações como Espanha, Irlanda, Noruega ou Eslovênia avançaram nesse reconhecimento em 2024.

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“Isto não mudará nada”, acrescentou o republicano. Na quinta-feira, Macron anunciou no Instagram que havia tomado a decisão de reconhecer “o Estado da Palestina” como parte do “compromisso histórico com uma paz justa e duradoura no Oriente Médio”. “A prioridade urgente hoje é encerrar a guerra em Gaza e socorrer a população civil”, acrescentou.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, censurou uma decisão que, na sua visão, “recompensa o terror” e “estabelece uma plataforma para aniquilar Israel”. “Sejamos claros: os palestinos não buscam um Estado ao lado de Israel, o que almejam é um Estado no lugar de Israel”, declarou em comunicado. Seu principal aliado, os Estados Unidos, também rejeitou a decisão “imprudente” de Macron que, nas palavras do secretário de Estado Marco Rubio, “serve apenas à propaganda do Hamas e adia a paz”.

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A situação humanitária em Gaza é crítica. A ONU e várias ONGs denunciam a “fome” e o risco de que seus mais de dois milhões de habitantes morram de fome. A ofensiva militar israelense contra Gaza resultou em pelo menos 59.587 palestinos mortos até o momento, segundo dados do Ministério da Saúde do território governado pelo Hamas. A guerra se iniciou após combatentes do movimento islamista realizarem um ataque em Israel em outubro de 2023, no qual morreram 1.219 pessoas, conforme um balanço da AFP com base em dados oficiais israelenses.

Com informações da AFP

Fonte por: Jovem Pan

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