O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na última segunda-feira (11) que está considerando reclassificar a maconha como uma substância de menor risco em nível federal. A decisão, que segundo o presidente pode ser tomada nas próximas semanas, representa uma mudança significativa na política de drogas do país. Atualmente, a maconha é classificada como uma droga de “Schedule I”, a categoria mais restritiva, que inclui substâncias como heroína e LSD, consideradas de alto potencial de abuso e sem uso médico aceito. A proposta visa mover a cannabis para a “Schedule III”, uma categoria que abrange drogas com uso medicinal reconhecido e menor potencial de dependência, como a cetamina e a testosterona.

A questão é bastante complexa, sabe, como a do maconha. Já ouvi relatos positivos sobre a cannabis medicinal e informações negativas sobre quase tudo mais. No entanto, em relação à medicina, para dor e diversas outras aplicações, ouvi relatos muito favoráveis, afirmou Trump.

De acordo com a Casa Branca, a alteração não implicaria na legalização completa, mas facilitaria a pesquisa médica, diminuiria as penalidades criminais relacionadas à posse e ao uso, e aumentaria incentivos fiscais para a indústria. A iniciativa ganhou força após um jantar beneficente onde Trump teria recebido pedidos de líderes do setor, como Kim Rivers, diretora executiva da Trulieve, uma das maiores empresas de cannabis do país.

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A medida possui forte apoio público, com pesquisas indicando que até 90% dos americanos são favoráveis a alguma forma de legalização. Contudo, enfrenta resistência de setores conservadores, que consideram a flexibilização como um risco social.

A notícia já impactou o mercado financeiro, com ações de empresas de cannabis registrando altas expressivas. A proposta segue uma iniciativa similar da administração anterior, de Joe Biden, que iniciou, mas não concluiu, o processo de reclassificação. Trump destacou que, mesmo com a mudança federal, os estados manteriam a autonomia para legislar sobre o tema, uma posição que defendeu ao longo de sua carreira.

Com informações de Eliseu Caetano.

Reportagem elaborada com a ajuda de inteligência artificial.

Fonte por: Jovem Pan