A longa paralisação do governo federal nos Estados Unidos finalmente chegou ao fim na noite de quarta-feira (12). O presidente Donald Trump assinou o projeto que encerrou o período de fechamento, que durou 43 dias com apenas serviços essenciais em funcionamento.
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A reabertura do governo foi um resultado complexo, fruto de um acordo entre republicanos e democratas, após um impasse que afetou cerca de 1,4 milhão de funcionários públicos.
A aprovação do orçamento e da lei de financiamento, que permitiu o fim do “shutdown”, foi alcançada após negociações intensas. A Câmara dos Representantes aprovou o projeto por 222 votos a 209, dois dias após o Senado ter dado o seu aval com 60 votos a 40.
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O novo acordo garante o financiamento das agências federais até 30 de janeiro de 2026.
O período de paralisação, que superou o recorde anterior estabelecido em 2018 (35 dias durante o primeiro mandato de Trump), gerou incertezas e impactos significativos. A situação também foi agravada por questões econômicas, como a recente rebaixamento da nota de crédito dos Estados Unidos pelas principais agências de risco de crédito – Moody’s, S&P Global e Fitch – devido ao crescente déficit e à instabilidade econômica.
A preocupação com a dívida pública dos EUA, que atingiu cerca de US$ 36 trilhões, também foi um fator importante. A Moody’s explicou que o aumento da dívida e a falta de resolução dos problemas fiscais foram os principais motivos para o rebaixamento da nota de crédito.
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A agência projetou que a relação entre dívida e PIB dos EUA possa chegar a 134% em 2025, com os pagamentos de juros representando 30% da arrecadação federal.
