Trump assinará decreto sobre tarifas de automóveis
29/04/2025 às 12h23

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinará nesta terça-feira (29/4) um decreto relativo a tarifas comerciais aplicadas à indústria automotiva. A confirmação foi divulgada recentemente pela Casa Branca.
A expectativa é que Trump diminua as tarifas aplicadas sobre automóveis e peças do setor automotivo, ainda que o conteúdo do decreto não tenha sido especificado.
O secretário do Tesouro norte-americano, Scott Bessent, afirmou que o presidente Trump se reuniu com montadoras nacionais e estrangeiras e está comprometido em retornar a produção de automóveis para os EUA.
Dessa forma, buscamos proporcionar às montadoras um caminho para realizar isso de maneira rápida e eficiente, gerando o maior número possível de empregos, afirmou o auxiliar de Trump.
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O presidente dos EUA deve se pronunciar para anunciar as novas medidas, conforme declarado pela secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt.
Indústria automobilística pressiona Trump
Na segunda-feira (28/4), a indústria automobilística expressou a expectativa de que Donald Trump anunciasse a redução de tarifas sobre o setor antes de sua visita a Michigan, onde estão sediados empresas como General Motors, Ford e Stellantis.
Na semana passada, vários grupos do setor solicitaram a Trump a redução das tarifas de 25% sobre peças automotivas importadas, argumentando que isso resultaria em queda nas vendas de veículos e aumento dos preços.
Há chance de redução nas tarifas aplicadas a componentes importados usados em veículos produzidos nos Estados Unidos.
O secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, declarou que o presidente Trump está estabelecendo uma parceria significativa com os fabricantes nacionais e com os trabalhadores americanos.
Esta concordância representa uma grande vitória para a política comercial do presidente, ao valorizar empresas que produzem no país, ao mesmo tempo em que proporciona uma transição para os fabricantes que demonstraram compromisso em investir nos EUA e aumentar sua produção doméstica.
Fonte: Metrópoles