O presidente dos Estados Unidos, em uma reunião de gabinete na terça-feira (2), expressou fortes críticas em relação à imigração proveniente da Somália. Trump argumentou que imigrantes desse país africano não deveriam ser bem-vindos ao país.
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As declarações do presidente surgem em um contexto de um escândalo em Minnesota, onde a Justiça indicou que mais de um bilhão de dólares (aproximadamente R$ 5,35 bilhões) foram desviados para serviços sociais inexistentes.
Desvios e Acusações
O escândalo em Minnesota envolveu fraudes, principalmente perpetradas por indivíduos de origem somali. Na Somália, Trump afirmou que a população local “não tem nada, só ficam por aí se matando” e que o país “não presta”. O presidente frequentemente explora temores sobre a possível perda de poder político e cultural por parte da população branca nos Estados Unidos.
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Críticas a Ilhan Omar
As críticas de Trump se concentraram também na deputada democrata Ilhan Omar, que nasceu na Somália. Em uma publicação na rede social X, o presidente classificou Omar e seus associados como “lixo”. A deputada, por sua vez, respondeu às acusações, descrevendo a obsessão do presidente como “inquietante” e expressando a necessidade de ajuda.
Operação de Fiscalização e Contexto na Somália
O governo Trump está lançando uma operação intensiva de fiscalização da imigração, com foco em imigrantes somalis sem documentos na região de Minneapolis-St. Paul. Minnesota, historicamente um estado democrata com uma forte tradição de acolher refugiados, abriga a maior comunidade somali-americana dos Estados Unidos.
A situação na Somália é marcada por uma pobreza multidimensional, com 70% da população vivendo em condições de pobreza, segundo dados da ONU, resultado de uma guerra civil na década de 1990.
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