Após a vitória nas eleições municipais, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, expressou a opinião de que o prefeito eleito de Nova York, Zohran Mamdani, deveria iniciar o contato direto. Essa declaração foi feita em uma entrevista à Fox News.
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Trump indicou que permaneceria aberto ao diálogo, mas considerou mais adequado que a iniciativa partisse do novo líder da cidade.
Reação e Implicações Políticas
Segundo informações da agência EFE, o republicano não confirmou se pretende ligar para Mamdani. O presidente afirmou não ter tido contato com a equipe do prefeito eleito desde a votação de terça-feira. A situação gerou críticas e levantou questões sobre a relação entre o governo federal e a administração local.
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Críticas e Propostas de Mamdani
Em um evento empresarial em Miami, Trump enfatizou a escolha que os americanos enfrentam, argumentando entre “comunismo e bom senso”. Ele também criticou o discurso de vitória de Mamdani, descrevendo-o como “furioso” e direcionado pessoalmente a ele.
O presidente sugeriu que Mamdani adotasse “mais cortesia” no trato com o governo federal, ressaltando a influência da Casa Branca sobre repasses de verbas federais para a cidade.
Análise da Trajetória de Zohran Mamdani
O republicano ironizou as propostas de campanha de Mamdani, que incluem transporte público gratuito e aumento de impostos para os mais ricos, classificando-as como “pesadelo econômico”. Zohran Mamdani, do partido Democrata, foi eleito prefeito de Nova York.
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Ele é o primeiro prefeito muçulmano da história da cidade.
Mamdani, de 34 anos, nasceu em Uganda e se naturalizou americano em 2018. Ele cresceu no Bronx e construiu sua carreira política no Queens, onde se destacou como defensor de políticas sociais e moradia acessível. Antes de alcançar o cargo, atuou como conselheiro em programas de prevenção de execuções hipotecárias e foi eleito deputado estadual em 2018.
Sua trajetória é marcada por bandeiras progressistas, como o controle de aluguéis e a criação de creches públicas. Mamdani também enfrentou polêmicas por suas críticas à política de Israel, a quem chamou de “regime de apartheid”. Mais recentemente, passou a adotar um discurso conciliador, defendendo o diálogo entre religiões e comunidades étnicas.
