Trump declara que Catar investirá 10 bilhões de dólares em uma base aérea nos EUA

O presidente Trump, durante sua visita ao Golfo, declarou que os acordos de compra de defesa com o Catar totalizam 42 bilhões de dólares.

15/05/2025 9h21

2 min de leitura

O presidente dos EUA, Donald Trump, declarou que o Catar investirá US$ 10 bilhões nos próximos anos na Base Aérea de Al Udeid, localizada a sudoeste de Doha, a maior instalação militar dos EUA no Oriente Médio.

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Durante sua visita ao Golfo, Trump declarou que as compras de defesa do Catar, firmadas na quarta-feira (14), totalizam US$ 42 bilhões.

Trump viajará para os Emirados Árabes Unidos, onde líderes buscam apoio americano para que o rico país do Golfo se torne um líder global em inteligência artificial.

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Os Estados Unidos assinaram um acordo preliminar com os Emirados Árabes Unidos que possibilita a importação de 500 mil chips de inteligência artificial de última geração da Nvidia anualmente, a partir deste ano, conforme reportado pela Reuters na quarta-feira.

O acordo estimularia a construção de data centers nos Emirados Árabes Unidos, essenciais para o desenvolvimento de modelos de inteligência artificial. Contudo, o acordo gerou preocupações com a segurança nacional em setores do governo americano, e os termos podem ser alterados, informou-se.

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Durante a visita de quatro dias, Trump firmou uma série de acordos comerciais na região do Golfo, incluindo um acordo para a Qatar Airways adquirir até 210 jatos Boeing de médio e longo alcance, um investimento de US$ 600 bilhões da Arábia Saudita nos Estados Unidos e vendas de armas dos EUA no valor de US$ 142 bilhões para o reino.

A viagem também gerou uma onda de diplomacia. Trump fez um anúncio surpresa na terça-feira de que os EUA removeram as sanções de longa data à Síria e, posteriormente, se reuniu com o presidente interino sírio, Ahmed al-Sharaa.

Solicitou a Sharaa que estabelecesse relações com Israel, arquiinimigo da Síria.

Trump se reunirá em Abu Dhabi com o presidente dos Emirados Árabes Unidos, Sheikh Mohammed bin Zayed Al Nahyan, e outros líderes.

A inteligência artificial deverá ser o foco da fase final da trajetória de Trump.

O governo do ex-presidente Joe Biden estabeleceu uma supervisão estrita das exportações de chips de IA dos EUA para o Oriente Médio e outras áreas. O temor do governo Biden era que esses semicondutores fossem direcionados para a China, fortalecendo o poderio militar de Pequim.

A prioridade do governo Trump era fortalecer as relações com diversos países do Oriente Médio.

Caso todos os acordos de chips propostos nos estados do Golfo, e nos Emirados Árabes Unidos em particular, se concretizem, a região se tornará o terceiro centro de poder na competição global de IA, após os Estados Unidos e a China.

Trump considerara organizar uma viagem separada à Turquia para participar das negociações entre Rússia e Ucrânia antes de retornar a Washington, porém, uma autoridade americana informou que o presidente não faria isso.

Brasil pode liderar a transição para um mercado de baixo carbono.

Fonte: CNN Brasil

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