Trump Jr. inclui foto do pai em campanha da American Eagle

Campanha protagonizada por Sydney Sweeney recebe críticas por supostamente incentivar a eugenia e a objetificação feminina.

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(Imagem de reprodução da internet).

Donald Trump Jr., filho do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), publicou na quarta-feira (30.jul.2020) uma montagem com o rosto do pai em uma campanha da marca American Eagle, originalmente estrelada pela atriz norte-americana Sydney Sweeney. “Esse Hanse… Hum, o Donald está tão gostoso agora!!!”, escreveu Trump Jr. em seu perfil do Instagram.

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A publicação do filho do presidente faz referência direta à campanha da marca de moda lançada na terça-feira (29.jul), que vem sendo amplamente criticada por promover “eugenia e racismo”.

A crítica ressalta que a campanha reforça estereótipos racistas e eugenistas, além de objetificar o corpo feminino. A empresa e a atriz ainda não se manifestaram.

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Em um dos vídeos promocionais, Sweeney aparece usando um conjunto de jeans e faz um trocadilho com a palavra “genes”. As palavras têm quase a mesma pronúncia em inglês. “Os genes são passados de pais para filhos, muitas vezes determinando características como cor do cabelo, personalidade e até mesmo cor dos olhos”, diz a atriz. Na sequência, ela conclui: “Meu jeans é azul”, enquanto a câmera alterna entre sua calça e seus olhos azuis. “Eu tenho ótimos jeans, agora você também pode”.

O jogo de palavras entre “jeans” e “genes” provocou críticas de muitos usuários da internet, que interpretaram a peça como uma referência a ideias de superioridade genética. A utilização de uma mulher branca, loira, de olhos azuis e corpo curvilíneo como símbolo de “bons genes” foi entendida como uma associação direta a conceitos eugênicos.

A controvérsia gerada ressaltou novamente a forma como as marcas empregam referências sensíveis em suas campanhas publicitárias. O ocorrido, envolvendo uma marca com o nome “American” e um produto como jeans, elementos associados à identidade cultural dos Estados Unidos, intensificou a discussão.

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Na terça-feira (29/07), o porta-voz da Casa Branca, Steven Cheung, respondeu às críticas à campanha. Ele afirmou que a cultura de cancelamento está descontrolada. Além disso, classificou as críticas como “imbãs”.

Essa visão liberal distorcida, tola e complexa é um dos fatores cruciais que explicaram o resultado das eleições de 2024. Eles estão insatisfeitos com essa situação.

Fonte por: Poder 360

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