Trump nega tensões com México e Canadá em relação aos preparativos da Copa do Mundo
O presidente dos Estados Unidos declara que as relações com os países co-anfitriões são positivas, ao mesmo tempo em que ressalta o rigoroso controle sobre os visitantes durante o evento esportivo.

O presidente Donald Trump declarou na terça-feira (6) que “não há tensão” entre os Estados Unidos, México e Canadá que possa afetar os preparativos para a Copa do Mundo da FIFA do próximo ano, que será sediada conjuntamente pelas três nações.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O presidente Donald Trump, que recebeu o primeiro-ministro canadense Mark Carney na Casa Branca na terça-feira, negou que haja divergências entre sua administração e os países vizinhos.
Nos últimos meses, após assumir o cargo pela segunda vez, Trump desencadeou uma guerra comercial com diversos países, incluindo Canadá e México, e manifestou a intenção de transformar o Canadá no 51º estado dos Estados Unidos.
Leia também:

Barcelona busca vitória em clássico para conquistar o título

Liverpool se despede de Alexander-Arnold, contudo, o técnico Slot demonstra confiança no futuro do time

Antony decide, o Betis vence o Fiorentina e se classifica para a final da Conference League
“Não vejo nenhuma tensão aqui, nos damos muito bem com ambos”, disse Trump à CNN “Eles só precisam pagar um pouco mais de dinheiro. Eles estão se safando de coisas que não deveriam. E eles entendem.”
Ele acrescentou: “Tivemos uma ótima reunião hoje, na verdade, com o novo primeiro-ministro canadense (Carney), que é um cara fantástico, e tivemos uma sessão muito longa com vice-presidente JD Vance e o Secretário de Estado Marco Rubio. Tivemos uma reunião muito boa e sem tensão. Queremos fazer o que é certo para os respectivos povos, e é isso que vai acontecer. E também com o México, acho que o relacionamento é realmente muito bom com o presidente do México.”
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A reunião na Sala Leste representou a primeira assembleia da equipe de trabalho da Casa Branca dedicada à Copa do Mundo, conforme solicitado por especialistas em viagens que haviam expressado preocupações com a preparação dos Estados Unidos para o campeonato.
Trump afirmou ter conversado sobre o torneio com Carney durante a visita do primeiro-ministro, e complementou que a cooperação entre os anfitriões norte-americanos é “total”.
Adicionalmente, declarou ao presidente da FIFA, Gianni Infantino, que o propósito era organizar uma Copa do Mundo que faria com que “você diria que teve um trabalho incrível, porque isso é muito melhor”.
Isso engloba a oferta de financiamento federal para segurança nas cidades-sede da Copa do Mundo, considerando que Trump defendeu que os ganhos econômicos do torneio compensariam qualquer investimento federal.
Outra mensagem foi transmitida: A administração deseja que o mundo venha à América e retorne para casa. “Sei que teremos visitantes, provavelmente de cerca de 100 países”, disse Vance. “Queremos que eles venham. Queremos que eles celebrem. Queremos que assistam ao jogo. Mas quando o tempo acabar, eles terão que ir para casa. Caso contrário, terão que falar com a Secretária de Segurança Interna Kristi Noem.”
O Departamento de Noem engloba o Serviço de Imigração e Controle de Alfândega (ICE), responsável pelas deportações dos EUA. “Queremos que todos venham à América. Queremos que todos gastem muito dinheiro na América”, declarou o Secretário de Transportes Sean Duffy, que promoveu a ideia de incentivar viagens rodoviárias como parte do 250º aniversário da América que será celebrado em 2026.
Então, se você vier para observar um pouco de futebol… realize uma viagem de carro, conheça a América. Não exceda o tempo permitido pelo seu visto. Permaneça por um período curto. Mas, quando vier, realmente aprecie este grande país que celebraremos ao longo do próximo ano.
A força-tarefa é formada principalmente por integrantes do gabinete de Trump, com Vance atuando como vice-presidente. Outros membros incluem os senadores republicanos Shelley Moore Capito e Todd Young, e os representantes Darin LaHood e Bryan Steil.
Fonte: CNN Brasil