Trump pode reduzir o prazo para a Rússia cumprir o ultimato sobre o fim dos combates

Estados Unidos considera diminuir de 50 para “de dez a doze dias”.

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(Imagem de reprodução da internet).

O presidente dos EUA, Donald Trump, indicou que poderá estender o prazo estabelecido para Moscou em relação ao cessar-fogo na Ucrânia para 10 a 12 dias. Anteriormente, ele havia anunciado que, caso não ocorressem avanços de paz em 50 dias, Washington implementaria tarifas contra a Rússia e seus parceiros comerciais.

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A declaração ocorreu após uma reunião com o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, na Escócia. Trump afirmou que pretendia reduzir o período de 50 dias que havia anteriormente determinado à Rússia para solucionar o conflito na Ucrânia.

“Vou definir um novo prazo, em aproximadamente 10 ou 12 dias. Não há razão para aguardar. Eu gostaria de ser mais flexível, mas não estamos observando nenhuma evolução”, declarou Trump.

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O presidente dos EUA declarou estar “desapontado” com o presidente russo, Vladimir Putin. Em 14 de julho, Trump ameaçou impor tarifas de 100% sobre as importações russas e produtos de seus parceiros comerciais. Trump também prometeu retomar o fornecimento de armas para Kiev a custas dos aliados europeus da OTAN.

De acordo com Trump, ele conversou sobre a possibilidade de um cessar-fogo com Vladimir Putin diversas vezes. “Acreditávamos que tudo estava resolvido, mas (a Rússia) começou a lançar mísseis contra algumas cidades, como Kiev”, afirmou o chefe da Casa Branca.

O Kremlin declarou que considera a declaração de Trump “muito séria”. “Há algo nela que é dirigido pessoalmente ao presidente Putin. Certamente precisamos de tempo para analisar o que foi dito em Washington e, se e quando o presidente Putin julgar necessário, certamente comentará”, disse Dmitry Peskov.

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O Kremlin não descarta a possibilidade de um encontro entre Donald Trump e Vladimir Putin.

Também, o representante do Kremlin, Dmitry Peskov, não rejeitou a possibilidade de um encontro entre Vladimir Putin e Donald Trump na China, se ambos os líderes estiverem na mesma cidade. Os dois presidentes estão previstos na China no final de agosto para participar das celebrações do 80º aniversário da vitória chinesa sobre o Japão na Segunda Guerra Mundial.

Dmitry Peskov declarou que não existem preparativos significativos em andamento para o encontro, uma vez que não houve acordos sobre a realização do assunto.

Se o presidente dos EUA decidir também visitar a China nas mesmas datas, então, é claro, tal encontro não pode, teoricamente, ser descartado se os chefes de Estado estiverem na mesma cidade. Mas, por enquanto, repito, não há desenvolvimentos ou ações específicas sendo tomadas para a preparação.

Em 22 de julho, Trump admitiu a possibilidade de um encontro com Putin durante sua viagem à China, afirmando que Washington tomaria “decisões relevantes” sobre o assunto. Já o assessor presidencial russo, Yuri Ushakov, confirmou que Putin visitaria Pequim, onde se reuniria com Xi Jinping em 2 de setembro.

Fonte por: Brasil de Fato

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