Trump possuía esboços leiloados, mesmo ao negar ter desenhado com Epstein
O presidente dos EUA doou desenhos a instituições de caridade no início dos anos 2000.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), desmentiu ter contribuído para um álbum de aniversário de Jeffrey Epstein, em 2003, com um desenho de uma mulher nua. A informação foi divulgada pelo Wall Street Journal. De acordo com uma reportagem de 17 de julho, o material também incluiria uma mensagem que dizia “Feliz Aniversário – e que cada dia seja outro segredo maravilhoso”.
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O republicano declarou que a narrativa era falsa e respondeu ao jornal: “Eu nunca fiz um desenho na minha vida. Eu não faço desenhos de mulheres”. Contudo, no início dos anos 2000, Trump chegou a doar desenhos feitos por ele para instituições de caridade em Nova York. Pelo menos quatro foram leiloados durante seu 1º mandato em 2016, conforme o New York Times.
De acordo com o The New York Times, os desenhos de edifícios, produzidos com uma caneta preta espessa e com a assinatura de Trump em evidência, assemelham-se ao bilhete de aniversário que ele enviou a Epstein. Um deles, leiloado pela Sotheby’s, foi originalmente doado pelo norte-americano em 2003. O desenho representa o projeto de desenvolvimento Riverside South, em Manhattan.
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Ele dedica alguns minutos para esboçar algo, normalmente um edifício ou uma paisagem urbana com arranha-céus, e então assina seu nome, o que arrecada milhares de dólares para auxiliar os necessitados em Nova York através da Capuchin Food Pantries Ministry.
Trump tem habilidade para desenhar.
O secretário de Saúde dos EUA, Robert F. Kennedy Jr., afirmou em entrevista à Jovem Pan News, divulgada na sexta-feira (25.jul.2025), que Trump “tem uma mão muito boa para desenhar”.
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Ele relatou ter estado com ele em um avião e que este conversava sobre o Oriente Médio. Segundo ele, o homem solicitou um pedaço de papel e então esboçou um mapa preciso da região.
Compreenda a situação.
Segundo o WSJ, Trump figura em uma lista de aproximadamente 50 indivíduos que assinaram cartas para o álbum de aniversário de Epstein, montado por Ghislaine Maxwell em celebração aos seus 50 anos em 2003. Também participaram o ex-presidente dos EUA Bill Clinton, o bilionário de Wall Street Leon Black, a estilista Vera Wang e o empresário de mídia Mort Zuckerman.
O governo Trump tem sido alvo de pressão por maior transparência em relação ao caso envolvendo o bilionário Jeffrey Epstein, falecido em 2019 enquanto aguardava julgamento por acusações de tráfico sexual infantil. Na quinta-feira (25.jul), o presidente da Câmara dos Estados Unidos, Mike Johnson (Partido Republicano), afirmou que o caso “não é uma farsa”.
Johnson declarou que almeja total transparência nas investigações. “Desejamos que todos os implicados nos crimes de Epstein – chamemos pelo que efetivamente foram – sejam levados à justiça o mais rápido possível. Queremos que a lei exerça todo o seu poder sobre eles.”
Diante do acirramento político, o presidente da Câmara decidiu adiantar o recesso de verão, originalmente marcado até quinta-feira (25.jul), concluindo as atividades já na quarta-feira (24.jul).
Fonte por: Poder 360