A Casa Branca divulgou, na sexta-feira (2/5), uma proposta orçamentária parcial para 2026, que propõe cortes de US$ 163 bilhões nos gastos federais com assistência médica, educação e em diversos programas governamentais, ao mesmo tempo em que sugere um aumento de 13% nos gastos com defesa e segurança interna, totalizando mais de US$ 1 trilhão.
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O projeto orçamentário fiscal para 2026 replica diversos dos cortes de gastos já adotados em 2024 pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Contudo, para que se tornem políticas efetivas, é imprescindível a aprovação do Congresso. Assim, o governo tem buscado persuadir até mesmo os republicanos a ratificar pelo menos uma parcela dos cortes.
Além do Congresso, Trump precisa superar as decisões dos tribunais que determinaram que a Casa Branca reassuma grande parte dos gastos, o que incerteza o futuro das mudanças, por ora.
Os 163 bilhões em cortes solicitados correspondem a quase 23% do orçamento e provêm de uma parte dos gastos federais denominada “despesas discricionárias não relacionadas à defesa”, que não inclui o Ministério da Defesa e programas como a Previdência Social, Medicare e Medicaid, que somados representam a maior parte dos gastos anuais do governo.
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Especialistas indicam que os cortes sugeridos por Trump iniciaram uma avaliação na Suprema Corte sobre a habilidade do presidente de “confiscar” ou cancelar gastos do governo. O chefe do Escritório de Administração e Orçamento da Casa Branca, Russell Vought, contesta, contudo, uma lei orçamentária de 1974 que considera “inconstitucional” a autoridade de gastos do presidente.
As recomendações de financiamento decorrem de uma análise minuciosa, item por item, dos gastos do ano financeiro de 2025, que foram identificados como contendo despesas incompatíveis com as necessidades da população americana, bem como com o financiamento de organizações não governamentais específicas e instituições de ensino superior alinhadas a ideologias radicais de gênero e clima, que se opõem ao estilo de vida americano.
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O novo orçamento propõe, ainda, investimentos maiores em escolas particulares e na iniciativa “Make America Healthy Again” do secretário de Saúde e Serviços Humanos, Robert F. Kennedy.
Fonte: Metrópoles