Trump questiona números oficiais sobre o mercado de trabalho

O presidente dos Estados Unidos divulgou dados distintos em dias diferentes após a demissão da diretora de um órgão de estatísticas trabalhistas.

08/08/2025 15h32

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(Imagem de reprodução da internet).

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), apresentou estatísticas econômicas “alternativas” aos dados do BLS (Departamento de Estatísticas do Trabalho, na sigla em inglês) sobre a taxa de desemprego do país. Ele afirmou que os números corrigem “distorções” dos dados oficiais.

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A apresentação ocorreu no Salão Oval da Casa Branca na quinta-feira (7.ago.2025). Em 1º de agosto, Trump demitiu a então chefe do órgão, Erika McEntarfer, alegando que ela elaborou e adulterou os dados de julho.

De acordo com o BLS, foram gerados 73.000 novos empregos no mês. A instituição também revisou para baixo os dados dos dois meses anteriores, com uma redução de 258 mil vagas. Nos últimos três meses, a média de criação de empregos foi de 35.000, o pior resultado desde a pandemia de Covid-19. O BLS realiza revisões periódicas em seus dados após as divulgações iniciais.

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O republicano alega que os dados oficiais indicam uma tendência favorável ao ex-presidente Joe Biden (Partido Democrata). Não especificou quais seriam as alterações.

Durante a apresentação, o economista Stephen Moore, assessor de Trump, declarou que “ao longo dos dois últimos anos do governo de Joe Biden, o BLS superestimou a criação de empregos em 1,5 milhão”.

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Os cálculos de Moore indicam que, nos primeiros cinco meses do governo Trump, a renda familiar média, corrigida pela inflação, cresceu em US$ 1.174.

O economista da Heritage Foundation considerou a disparidade nos dados como um “erro gigantesco” e afirmou que o presidente “agiu corretamente ao solicitar a nomeação” de um novo responsável para a agência federal.

Em seu primeiro mandato, Trump indicou Moore para liderar o Fed (Banco Central dos EUA), porém sua nomeação foi cancelada devido a críticas sobre sua qualificação e declarações consideradas sexistas.

O presidente também criticou o BLS: “Não acredito que tenha sido um erro. Acredito que foi feito intencionalmente”.

Fonte por: Poder 360

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