Trump rejeita um cessar-fogo imediato e prevê encontro com Putin e Zelenskyy para finalizar a guerra na Ucrânia

O líder americano declarou que os Estados Unidos fornecerão garantias de segurança a Kiev em um possível acordo de paz.

18/08/2025 15h21

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Ukrainian President Volodymyr Zelensky and US President Donald Trump participate in a meeting in the Oval Office of the White House in Washington, DC, on August 18, 2025. European leaders join Ukrainian President Volodymyr Zelensky in talks with US President Donald Trump on August 18, as they try to find a way to end Russia's offensive. The leaders heading to Washington on Monday to appear alongside Zelensky call themselves the "coalition of the willing." (Photo by Mandel NGAN / AFP)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nesta segunda-feira (18) que não considera indispensável um cessar-fogo imediato entre Rússia e Ucrânia como condição para o fim da guerra. A declaração foi feita na Casa Branca, durante encontro com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. Segundo Trump, uma pausa nos combates poderia permitir que os países envolvidos reforçassem suas posições militares. “Sei que pode ser bom tê-lo, mas também entendo estrategicamente por que um ou outro país não o desejaria. Você tem um cessar-fogo, e eles reconstroem, reconstroem e reconstroem” afirmou.

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Apesar da oposição ao cessar o fogo, Trump manifestou vontade de prosseguir com negociações multilaterais. Ele declarou que, se a reunião com Zelensky e outros líderes europeus — que iniciou após a coletiva de imprensa entre os chefes de Estado dos EUA e da Ucrânia — apresentar resultados positivos, pretende conduzir um encontro trilateral com o presidente russo, Vladimir Putin, para debater uma solução definitiva para o conflito. “Acredito que existe uma possibilidade razoável de terminarmos a guerra quando isso ocorrer”, afirmou.

O líder americano também declarou que os Estados Unidos participarão do fornecimento de garantias de segurança à Ucrânia em um eventual acordo de paz. Apesar de ressaltar que os países europeus são a “primeira linha de defesa”, ele enfatizou que Washington estará “envolvido” nesse processo.

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Zelensky, por sua vez, agradeceu o apoio e os esforços de Trump para tentar finalizar o conflito, em um gesto simbólico no início de uma reunião que pode determinar novos desdobramentos para a guerra. “Muito obrigado por seus esforços pessoais para impedir as mortes e acabar com esta guerra”, afirmou o presidente ucraniano.

Com informações da AFP, publicado por Felipe Cerqueira.

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Fonte por: Jovem Pan

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