Trump solicita nome e nacionalidade de cada estudante estrangeiro da Universidade Harvard
Trump afirmou que certos países não são “amigáveis” e não contribuem financeiramente para a educação de estudantes na Universidade Harvard.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), declarou neste domingo (25. mai. 2025) que o governo pretende obter os “nomes e países” dos estudantes internacionais da Universidade Harvard.
O republicano, em publicação na rede Truth Social, declarou que diversos estudantes são de nações pouco receptivas aos EUA e que não contribuem financeiramente para seus estudos na universidade.
Formulário de cadastro
LEIA TAMBÉM:
● A oposição alega que a eleição legislativa na Venezuela foi sem importância
● Trump critica a administração da Universidade Harvard e o desempenho de estudantes internacionais
● Ataque russo em Kiev causa feridos, com 17 pessoas atendidas
Por que Harvard não revela que quase 31% de seus alunos são de países estrangeiros, e que esses países, alguns pouco amigáveis aos Estados Unidos, não pagam pelo ensino de seus alunos, nem pretendem fazê-lo? Ninguém nos informou isso, disse Trump na postagem.
O republicano declarou que, apesar dos “bilhões de dólares” investidos na Harvard, a universidade “não é transparente” na oferta de informações sobre seus estudantes internacionais.
Trump e a Universidade de Harvard mantiveram uma relação complexa e controversa, marcada por elogios, críticas e denúncias de fraude. Trump frequentemente criticava Harvard, alegando que a universidade era um centro de “ideologia do comunismo” e que seus ex
O presidente dos Estados Unidos implementou várias medidas contra a Universidade de Massachusetts, sediada em Boston. O governo Trump cancelou US$ 2,2 bilhões em financiamento e retirou a autorização que permitia estudantes internacionais no campus.
De acordo com membros do Executivo, as ações se deram devido à recusa da Harvard em combater o antissemitismo, considerada uma “conduta pró-terrorista”, e pelo não fornecimento de informações sobre os estudantes estrangeiros.
A universidade, por sua vez, afirma ter atendido a todas as solicitações de informação do governo, intensificado as ações contra atos antissemitas, porém, recusou-se a responder às demandas que comprometeriam a autonomia acadêmica de Harvard.
A instituição de ensino solicitava à administração, por meio de pedidos, mudanças abrangentes no quadro de pessoal e na admissão de docentes, visando alinhar-se à orientação ideológica do governo.
Trump iniciou críticas à universidade e buscou restringir o financiamento proveniente de fontes externas. A Harvard entrou com um processo contra o governo devido ao bloqueio de recursos e obteve uma suspensão temporária para possibilitar o estudo de estudantes de outros países.
Fonte: Poder 360