Juliette Binoche, presidente do júri do Festival de Cannes deste ano, declarou nesta terça-feira (13) que a ameaça do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de aplicar tarifas de 100% em filmes estrangeiros, entre outras medidas políticas, também está ligada à tentativa de recuperar sua imagem.
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A atriz francesa afirmou que ele está lutando e tentando, de diversas formas, salvar a América e proteger sua própria pele.
“Temos uma comunidade cinematográfica muito forte em nosso continente, na Europa, então realmente não sei o que dizer sobre isso (o anúncio das tarifas)”, acrescentou Binoche.
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A atriz, premiada com o Oscar, juntamente com outros oito jurados – entre eles os atores Halle Berry e Jeremy Strong – determinará qual filme receberá a Palma de Ouro, o principal prêmio do festival.
Brian Cox, intérprete de Kendall Roy na série “Succession”, da HBO, afirmou que, durante a presidência de Trump, a função do cinema como veículo de comunicação da verdade ganhou ainda maior relevância.
Ele mencionou que sua participação no júri representava um contraste com o papel que interpretou como Roy Cohn, mentor de Trump, no filme “O Aprendiz”, exibido em Cannes no ano anterior.
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“Considero o Roy Cohn como o principal responsável pela disseminação de notícias falsas e informações alternativas. Estamos vivenciando as consequências do que acredito que ele estabeleceu”, afirmou Strong.
Halle Berry rejeitou a ideia de retornar à franquia 007, após a MGM, em parceria com a Amazon, assumir o controle criativo da saga através de uma nova joint venture.
“Não sei se 007 realmente deveria ser uma mulher”, disse Berry, acrescentando que o momento para um spin-off com Jinx já passou.
Em 2025, é interessante afirmar “ah, ela deveria ser uma mulher”, mas eu realmente não sei se acredito que seja o melhor caminho.
Cannes 2025: Festival celebra o Brasil.
forma clara
O filme “Clarice Vé Estrelas” de Vini Jr. será exibido em Cannes.
(Reportagem de Miranda Murray e Francesca Halliwell; edição de Mark Heinrich)
Fonte: CNN Brasil