Trump visita Banco Federal em meio a críticas ao presidente do banco central americano

A Presidência não detalhou o propósito da viagem e não comentou sobre uma possível reunião com Jerome Powell, cujo mandato se encerra em maio de 2026.

24/07/2025 22h20

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Washington (United States), 15/07/2025.- US President Donald Trump walks on the South Lawn of the White House before boarding Marine One in Washington, DC, USA, 15 July 2025. President Trump will be speaking at an Energy and Innovation summit at Carnegie Mellon University in Pittsburgh, Pennsylvania. EFE/EPA/AL DRAGO / POOL

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, visitará nesta quinta-feira (24) a sede do Federal Reserve (Fed), o banco central americano liderado por Jerome Powell, a quem Trump chama de “idiota” por resistir em reduzir as taxas de juros. Powell foi indicado por Trump durante seu primeiro mandato (2017-2021) e confirmado por seu sucessor democrata Joe Biden, mas a visita, prevista para as 16h (17h no horário de Brasília), não será de cortesia. A Presidência não especificou o objetivo da visita nem mencionou um possível encontro com Powell, cujo mandato termina em maio de 2026. Os ataques verbais de Trump ao chefe do Fed continuam desde que o republicano voltou ao poder em janeiro. “Ele sempre chega atrasado, deveria ter baixado as taxas de juros várias vezes”, lamentou, por exemplo, na terça-feira. “As pessoas não conseguem comprar casas porque esse cara é um idiota. Ele mantém os juros muito altos e, sem dúvida, faz isso por razões políticas”, acrescentou.

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O Federal Reserve dos Estados Unidos manteve as taxas de juros estáveis neste ano, evitando reduzi-las em um cenário incerto causado pela ofensiva tarifária mundial de Donald Trump, que pode aumentar os preços. As taxas do Fed variam entre 4,25% e 4,50% desde dezembro. Em contrapartida, o Banco Central Europeu diminuiu suas taxas de juros, de 4% em junho de 2024 para os 2% atuais. O presidente republicano ameaçou demitir Powell, mas recentemente declarou que essa possibilidade é improvável. Uma demissão desse tipo seria inédita e exigiria a comprovação de sérias falhas ou irregularidades por parte do presidente, de 72 anos.

Trump mencionou, recentemente, uma possível “fraude” nas obras de renovação na sede do banco central. A missão do Fed, cujas decisões têm impacto nos mercados em todo o mundo, é controlar a inflação e garantir boas condições de emprego nos Estados Unidos. A instituição e seu chefe gozam de um status que, em teoria, os coloca à margem das pressões políticas. O secretário do Tesouro, Scott Bessem, anunciou, contudo, na segunda-feira, que será realizada uma auditoria no Fed.

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Com informações da AFP, publicado por Fernando Dias.

Fonte por: Jovem Pan

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