Uber e 99 e a Disputa Judicial sobre Mototáxis em São Paulo
A disputa entre o prefeito Ricardo Nunes e as empresas Uber e 99 continua nos tribunais, com o futuro do serviço de mototáxi em São Paulo incerto. A briga, que já dura mais de um ano, promete ainda gerar mais capítulos. Segundo informações do portal ‘Gazeta SP’, as empresas planejam retomar o serviço a partir do dia 11 de dezembro, mas o prefeito se mantém firme em sua posição de não autorização.
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Ricardo Nunes argumenta que a liberação do serviço representa um risco inaceitável para a segurança da cidade. Em declarações recentes, o prefeito expressou preocupação com o aumento do número de acidentes de trânsito envolvendo motocicletas, que representam uma parcela significativa dos casos fatais.
Ele estima que a cidade possui mais de 1 milhão e 300 mil motocicletas em circulação.
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O prefeito ressaltou que a prefeitura prioriza a segurança dos cidadãos e que a liberação do serviço de mototáxi, sem regulamentação adequada, poderia resultar em um aumento drástico no número de acidentes. Ele mencionou que, em 2024, 364 pessoas morreram em acidentes envolvendo motocicletas em São Paulo, e que esse número poderia ser ainda maior se o serviço fosse autorizado sem a devida autorização da prefeitura.
A Justiça havia determinado que a prefeitura de São Paulo tinha 90 dias para regulamentar o serviço, prazo que se encerra no dia 10 de dezembro. Diante disso, a Uber e 99 anunciaram que pretendiam disponibilizar o serviço aos moradores da capital do Brasil a partir de 11 de dezembro.
No entanto, Ricardo Nunes se mostra inflexível e adverte que, caso a empresa avance com o serviço sem a aprovação da prefeitura, sofrerá penalidades.
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A situação permanece em aberto, com a expectativa de que o Judiciário tome uma decisão final sobre o futuro do serviço de mototáxi em São Paulo. A prefeitura, por sua vez, mantém seu compromisso com a segurança da população, enquanto as empresas buscam garantir a viabilidade do serviço.