A profissão de motorista de aplicativo se tornou uma realidade para muitos brasileiros, oferecendo uma alternativa de renda e uma chance de independência. Dados recentes, como um relatório da Creative Fabrica, mostram que a busca por oportunidades como “dirigir carros de aplicativo” foi alta no Google em 2024, refletindo a relevância desse trabalho na economia do país.
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A Uber, por sua vez, conta com mais de sete milhões de parceiros ao volante em escala global, demonstrando a popularidade do serviço.
A Transição Tecnológica da Uber
No entanto, um informe do portal Exame, com declarações do CEO global da Uber, Dara Khosrowshahi, aponta para uma mudança significativa na estratégia da empresa. A projeção é que a substituição dos motoristas por tecnologia se consolide em até dez anos, com 2026 sendo considerado um ponto de inflexão.
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A Uber enxerga esse processo como uma transição, onde a empresa se posiciona como uma plataforma de tecnologia, e não como uma fonte de empregos.
A Inteligência Artificial e o Impacto nos Motoristas
A motivação financeira por trás dessa mudança é evidente: a utilização de inteligência artificial e robôs eliminaria a necessidade de motoristas, impulsionando a margem de lucro por corrida. Essa estratégia, embora econômica para a Uber, levanta preocupações sobre o futuro de milhares de famílias que dependem dessa atividade para sua subsistência.
Realidade Local e Barreiras à Substituição
Apesar das projeções, a realidade local apresenta barreiras que dificultam a substituição imediata dos motoristas. Pesquisas indicam que, em algumas cidades, a Uber já opera com frotas de táxis robôs (robotaxis) que circulam sem motoristas. Contudo, a substituição completa dos motoristas é um processo que demanda tempo e enfrenta desafios específicos em cada região.
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