Um dia antes das eleições, Portugal restringe comícios e campanhas publicitárias políticas

O “Dia da Reflexão” representa uma interrupção habitual para que os cidadãos avaliem suas escolhas de voto; o não cumprimento desta medida acarreta sanções que variam de 500 a 5.000 euros.

17/05/2025 13h05

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(Imagem de reprodução da internet).

No sábado (17.mai.2025), dia anterior às eleições em Portugal, é proibida a realização de comícios e propaganda política. As campanhas eleitorais são suspensas devido ao “Dia da Reflexão”, uma tradição que antecede as eleições legislativas e serve como momento de pausa para que os eleitores considerem o voto sem influência de propaganda política. No domingo (18.mai.2025), os portugueses irão às urnas para eleger os novos membros do Parlamento.

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A legislação estabelece um período de reflexão que impede a realização de campanhas, a instauração de comitês, a distribuição de propaganda eleitoral ou declarações de candidatos nos meios de comunicação. A mídia também fica proibida de veicular conteúdos relacionados ao processo eleitoral.

Em caso de descumprimento, a legislação prevê multas que variam de 500 a 5 mil euros e pena de prisão de 6 meses.

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As eleições legislativas em Portugal ocorrem em um cenário de desafios sociais e econômicos. A crise habitacional, o alto custo de vida e as tensões em torno da imigração têm sido temas centrais nos debates políticos nos últimos meses.

A Aliança Democrática (centro-direita), que governa atualmente, lidera as pesquisas, porém com uma pequena vantagem, o que, caso se confirme, não garantirá ao partido o número de assentos necessários para obter a maioria no Parlamento. O PS (Partido Socialista, centro-esquerda) ocupa a segunda posição na maioria das pesquisas.

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Adicionalmente, partidos menores, como o Chega (direita), em 3º lugar, e a Iniciativa Liberal (centro-direita), conquistaram espaço nas intenções de voto, sugerindo um Parlamento possivelmente fragmentado e com a necessidade de formar alianças para governar.

Fonte: Poder 360

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