Um membro do PCC foi morto em Guarujá depois que vítimas lutaram contra ele durante um assalto em casa
02/01/2024 às 16h45
O criminoso chamado Kaique Martins Coelho, também conhecido como Nego Zulu, e membro importante da gangue Primeiro Comando da Capital (PCC), faleceu enquanto tentava roubar um grupo de turistas em uma casa no Guarujá.
De acordo com o delegado Wagner Camargo, o bandido, de 30 anos, era conhecido pela crueldade praticada contra as vítimas de seus crimes.
Segundo registro policial do incidente. De acordo com o documento, o evento ocorreu no sábado passado, dia 30, na área de Praia Pernambuco. Houve a presença de 10 pessoas, incluindo quatro crianças, na casa alugada.
De acordo com o boletim, as vítimas chegaram à casa na madrugada da quinta-feira passada e pretendiam ficar até esta terça-feira. Na madrugada do dia 30, por volta das 1h da manhã, uma das turistas estava na sala quando um homem invadiu a casa e anunciou o assalto.
Ela disse que o criminoso apontou a arma para o marido, que estava fora da casa com a mãe. O ladrão, acompanhado de um parceiro aparentemente mais novo, entrou na casa e começou a roubar os pertences das vítimas. De acordo com a polícia, foram levados itens como alianças, relógio e dinheiro.
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A vítima disse que os criminosos apontaram uma arma para a sua cabeça. Os adultos que estavam lá foram obrigados a desbloquear seus celulares e fornecer as senhas de suas contas bancárias. Os bandidos chegaram a transferir R$ 1.000.
Durante a ação, Nego Zulu e seus comparsas decidiram levar uma das mulheres para outro local. Nesse momento, três homens partiram para cima do membro do PCC, que estava armado. Dos três disparos efetuados durante a luta corporal, um atingiu a perna de um dos turistas. A arma portada por Kaique era um revólver calibre 38.
Apesar de a vítima ter sido baleada, a briga continuou fora da casa. Nesse momento, Nego Zulu caiu e acertou a cabeça na borda da piscina e também foi golpeado com paus pelos homens. O delegado Wagner Camargo, que está investigando o caso, acredita que a morte tenha ocorrido de forma rápida.
Durante a confusão, as mulheres da casa levaram as crianças para fora e chamaram guardas que estavam fazendo patrulha na região.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que foi requisitado exame pericial para o local, e as armas do suspeito foram apreendidas.
De acordo com o delegado Camargo, o caso foi registrado como roubo, extorsão e tentativa de homicídio na Delegacia do Guarujá. As vítimas não foram autuadas por nenhum crime, pois foi considerado que agiram em legítima defesa.