Uma mulher que acusou PMs de abuso sexual engravidou e afirmou ter recebido oferta de R$ 30 mil para se manter em silêncio
04/02/2024 às 13h45
A mulher de 33 anos que denunciou um grupo de policiais militares por estupro coletivo durante uma festa em Guarujá, litoral de São Paulo, engravidou e diz ter recebido propostas de R$ 30 mil para não denunciar os agentes, segundo os advogados da vítima, Bruno Bottiglieri Freitas Costa e Allan Kardec Campo Iglesias.
A pessoa que sofreu o crime acabou engravidando, mas como foi um estupro, ela teve o direito de interromper a gravidez.
Durante a entrevista com os advogados, foi dito que a vítima se lembra de nove pessoas, sendo oito policiais. No entanto, levando em conta que havia outras pessoas presentes no local e momentos diferentes dos eventos, a investigação considera que doze pessoas estiveram diretamente envolvidas no incidente.
A polícia acredita que os agentes possam ter adicionado algo à bebida da vítima, o que pode levar a uma eventual acusação de estupro de vulnerável.
O ato de cometer um crime
Um estupro em grupo aconteceu em agosto de 2023, mas a denúncia só foi feita em dezembro do mesmo ano.
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Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o caso é investigado pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) do Guarujá e está sob segredo de Justiça. Foram requisitados exames sexológicos e médicos para a vítima.
A ouvidoria da Polícia Militar de São Paulo pediu o afastamento dos suspeitos assim que foram identificados e que a Corregedoria assuma o caso devido à gravidade das acusações.
A Polícia Militar está investigando se os próprios policiais estão envolvidos no crime através de uma sindicância interna.